Rapaz que propôs “vaquinha” para matar Lula diz à PF que fez “bravata”
Alvo da Operação Eco, rapaz de 19 anos disse que sugestão de contratar um mercenário para assasssinar Lula foi “desabafo nas redes sociais”
atualizado
Compartilhar notícia
Alvo da Operação Eco, que investiga uma “vaquinha” proposta nas redes sociais para contratar um mercenário com o objetivo de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o rapaz de 19 anos, morador de Aracruz (ES), confirmou à polícia que fez o post com a “sugestão”, mas assegurou que não passava de um “desabafo nas redes sociais e que não tinha plano de ataque”. A informação é do jornal A Gazeta.
O rapaz, cuja identidade não foi revelada, teria feito a confissão durante o interrogatório à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (6/2). O delegado Lorenzo Esposito, chefe da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz) da PF, afirmou em entrevista à TV Gazeta que o suspeito garantiu que as ameaçaas eram apenas “bravatas”.
“Ele confessou os fatos e disse que eram apenas bravatas. Alegou não chegou a dar início a nenhum plano, que era só um desabafo nas redes sociais. Mas o material vai ser encaminhado para a perícia, vai ser analisado o conteúdo para ver se de fato ele cometeu algum outro crime, além desses dois crimes de ameaça e de incitação ao crime”, afirmou Esposito.
Em um primeiro momento, o jovem pode responder criminalmente exatamente por ameaça e incitação ao crime. O que vai acontecer com ele ainda será decidido após a análise do material apreendido pela PF, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, um celular e um computador. Após ser interrogado, o capixaba não foi preso.
A equipe da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz), encarregada da operação, cumpriu as ordens judiciais que foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares (ES).
“A princípio ele já foi ouvido, já foi interrogado, admitiu, confessou e alegou que não passou desses comentários nas redes sociais. Então vai ser analisado o conteúdo desse material para tomar a decisão do que vai ser feito em seguida”, concluiu o delegado.
O nome da Operação Eco faz alusão à mitologia grega, especificamente a uma jovem que falava demais.