Randolfe perde evento com Lula e culpa empresa de aeroporto. Vídeo
Senador Randolfe Rodrigues criticou administradora do Aeroporto de Macapá por “abandono” e ausência de condições de operações”
atualizado
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O líder do governo do Senado, Randolfe Rodrigues, protestou contra a empresa que administra o Aeroporto Internacional de Macapá após perder uma reunião com Lula na manhã desta segunda-feira (15/1). Segundo o senador, a empresa teria “abandonado” o aeroporto, deixando o terminal sem condições de operar todos os voos previstos.
Às 7h30 desta segunda, Randolfe disse estar esperando para embarcar desde as 3h da manhã, mas teria sido informado que o voo não poderia decolar por “ausência de condições de operação”.
“A minha pretensão era ir até Brasília para estar junto com o presidente da República na sanção do projeto da Cota de Tela. Eu e centenas de passageiros da Azul e da Latam estamos aqui desde 3h da manhã. O voo da Azul foi cancelado e o da Latam conseguiu pousar agora, mas a equipe da Latam informa que, por ausência de condições de operação do Aeroporto de Macapá, o avião não poderá decolar”, disse Randolfe.
O projeto da Cota de Tela renova até 2043 a obrigação de as salas de cinema exibirem filmes nacionais de longa-metragem, respeitando o número mínimo de sessões, dias e horários fixados anualmente pelo Executivo.
“O que acontece aqui é um dos maiores desrespeitos que eu já vi em decorrência das privatizações que ocorreram pelo país. O Aeroporto de Macapá foi dado como uma espécie de brinde pela privatização do Aeroporto de Belém. A empresa responsável é uma tal de NOA, que sequer mantém gente parqa manutenção aqui dio Aeroporto Internacional de Macapá”, reclamou o senador.
“Nós estamos representando contra essa empresa, a NOA, hoje, à Agência Nacional de Aviação Civil. E eu vou representar junto à Advocacia Geral da União para que seja cancelada a cincessão dessa empresa, assim como avaliada a concessão do Aeroporto de Belém”, avisou Randolfe.
Em contato com o Metrópoles, a Norte da Amazônia Airports (NOA) alegou que os problemas que impediram a operação do Aeroporto Internacional de Macapá se referem aos serviços de apoio à navegação aérea, sob responsabilidade do governo federal.
Leia abaixo a íntegra da nota da NOA:
“A Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária do Aeroporto Internacional de Macapá, informa que a responsabilidade pela gestão e operação dos serviços de apoio à navegação aérea em área de tráfego dos aeroportos da NOA é do Poder Público Federal, conforme item 2.2 do Contrato de Concessão. A empresa reforça que não possui qualquer responsabilidade em relação à gestão e manutenção de equipamentos referentes à prestação dos Serviços de Informação Aeronáutica, Gerenciamento de Tráfego Aéreo, Meteorologia, entre outros.
A NOA esclarece, ainda, que a atual impossibilidade de realização de pousos e decolagens por instrumentos no aeroporto de Macapá ocorre em decorrência de um problema no Sensor de Temperatura e Umidade Relativa do Ar, equipamento extremamente importante para operações em condições climáticas adversas. Nesse momento, o aeroporto está operando pousos e decolagens por condições visuais.
A NOA lamenta eventuais transtornos causados por esse problema e informa que já notificou a empresa responsável pela gestão do equipamento e aguarda a resolução da situação, que deve acontecer, de acordo com informações da companhia sob gestão do Poder Público Federal, nos próximos dias.”