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Ramagem minimiza investigação de “Abin paralela”: “Rasas conjecturas”

Para o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o relatório da Polícia Federal (PF) traz “ilações e rasas conjecturas”

atualizado

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BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Imagem colorida da entrevista com o deputado federal do PL e ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem no estúdio do Portal Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da entrevista com o deputado federal do PL e ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem no estúdio do Portal Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) minimizou, nesta sexta-feira (12/7), a investigação dos esquemas da “Abin paralela”. Segundo ele, o relatório da Polícia Federal (PF) traz “ilações e rasas conjecturas”.

Ramagem foi ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no período entre julho de 2019 e março de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo investigações da PF, nesse período, uma organização criminosa se infiltrou na agência, com o intuito de espionar, sem aval da Justiça, adversários do clã Bolsonaro, como autoridades e jornalistas.

Em texto publicado no X, o deputado afirma que o intuito da PF é apenas levar à imprensa “impressões pessoais”. “A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin”, alega Ramagem.

Ainda segundo ele, o relatório traz uma lista de autoridades “para criar alvoroço”. “Dizem monitoradas, mas, na verdade, não. Não se encontram em FirstMile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, reforça o deputado.

A investigação contra a “Abin Paralela”

A Polícia Federal deflagrou, nessa quinta-feira (11/7), a 4ª fase da Operação Última Milha, que tem o objetivo de desarticular o esquema de espionagem ilegal da chamada “Abin paralela”.

Ainda no mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quebrou o sigilo dos autos.

No processo, há nomes das pessoas monitoradas ilegalmente pela “organização criminosa”, por meio de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência, durante a gestão de Jair Bolsonaro. Além de informações do modus operandi do grupo.

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