metropoles.com

Rachaduras gigantes: Gramado tem 546 pessoas tiradas de áreas de risco

Famílias tiveram de abandonar casas devido a rachaduras após chuvas. Um prédio desabou, 2 pessoas morreram e um bairro inteiro foi evacuado

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Foto colorida de rachadura - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de rachadura - Metrópoles - Foto: Reprodução

Um total de 546 pessoas tiveram que deixar suas casas em Gramado, no Rio Grande do Sul, após o surgimento de rachaduras gigantes em diferentes áreas do município. O solo da região teve movimentações incomuns após fortes chuvas desde a semana passada.

A situação mais grave é no bairro Três Pinheiros, que foi totalmente evacuado. As famílias desabrigadas estão na casa de parentes ou em estádios sendo assistidas pela prefeitura.

Na última quinta-feira (23/11), o edifício Ana Carolina, no bairro Planalto, desabou por causa das rachaduras. O prédio estava desocupado no momento do desabamento.

6 imagens
Segundo a prefeitura, prédio pode desabar a qualquer momento
Solo com rachaduras
Todos os moradores do bairro foram desalojados
Segundo a Defesa Civil, solo continua se movimentando
Edificação fica no bairro de Três Pinheiros, em Gramado
1 de 6

Prédio desaba em Gramado

Twitter/Reprodução
2 de 6

Segundo a prefeitura, prédio pode desabar a qualquer momento

Cid Guedes / Reprodução
3 de 6

Solo com rachaduras

Cid Guedes / Reprodução
4 de 6

Todos os moradores do bairro foram desalojados

Cid Guedes / Reprodução
5 de 6

Segundo a Defesa Civil, solo continua se movimentando

Cid Guedes / Reprodução
6 de 6

Edificação fica no bairro de Três Pinheiros, em Gramado

Cid Guedes / Reprodução

Essas movimentações do solo estão sendo estudadas por técnicos da prefeitura, que até esta sexta-feira (24/11) identificaram três grandes movimentos de rachaduras, que não estão interligadas. Elas teriam se formado em momentos diferentes durante a semana.

Duas pessoas morreram. Mais de 20 imóveis são monitorados por causa de risco de desabamento.

Prefeito sobre rachaduras: “Nunca aconteceu”

No caso do edifício Ana Carolina há um agravante, pois o prédio estava interditado pela prefeitura desde 2020, mas permanecia ocupado ainda assim.

Uma equipe da prefeitura repassou essas informações durante coletiva nesta sexta. O retorno das pessoas para casa vai depender da movimentação do solo nos próximos dias.

O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, disse que mesmo áreas regularizadas na prefeitura estão sendo destruídas pelas rachaduras e que a situação é inédita. “Esse fenômeno nunca aconteceu”, relatou. O prefeito vai se reunir com a Defesa Civil nacional em Brasília na próxima segunda-feira (27/11).

Para piorar a situação, a previsão é de mais chuvas nas próximas semanas, o que deve provocar novas movimentações no solo, segundo a secretária de Meio Ambiente Cris Bandeira.

“Em dezembro vamos ter um percentual elevadíssimo de chuvas e isso tende a ter novas movimentações do solo. Hoje a gente vem monitorando diariamente como o solo está se comportando. Isso é efeito da mudança climática”, afirmou a secretária.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?