Rabello: BNDES reestruturou diretoria para implantar plano estratégico
Ele informou que a área de desestatização do banco agora ficará dentro da BNDESPar, braço de investimentos do BNDES
atualizado
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Ele informou que a área de desestatização do banco agora ficará dentro da BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, e a cargo do diretor Ricardo Ramos (ex-administração e comércio exterior)
“Na nova BNDESPar ficará uma área de desestatização e mercado de capitais”, explicou Rabello, lembrando que a área de desestatização havia sido vinculada à presidência do BNDES pela ex-presidente Maria Silvia Bastos Marques. “A Eliane Lustosa vai para estratégia e planejamento e o Carlos da Costa vai para a indústria”, informou.Outra grande mudança é a diretoria de Originação e Operações, que vai ser dirigida pela Claudia Prates, que antes era da indústria. A área de operações é responsável pela velocidade de execuções do banco. “Vamos ter o conceito de originação de negócios, que não tinha no banco”, disse Rabello, informando que mesmo com a nova diretoria não haverá número adicional de diretorias, porque a de administração foi extinta. “Virou a diretoria de operações, que detém a área de crédito”, explicou.
Outra diretoria será especializada em assuntos digitais. Para isso Rabello convocou o diretor de Informática do IBGE, José Bevilacqua, que ainda não deixou o cargo no outro órgão estatal.
A nova estrutura passou a valer a partir da segunda-feira, mas a implantação de alguns departamentos e gerências deve durar até meados de abril. “O objetivo é que ele fica mais funcionalizado, preparado para responder com mais velocidade e mais eficiência a demanda por investimentos”, observou Rabello.
Convênio com Caixa
Rabello vai assinar nesta ou na próxima semana convênio não oneroso com a Caixa Econômica Federal para que funcionários do banco de desenvolvimento atuem em todos os estados do Brasil e Distrito Federal via suas agências.
“O convênio é para que ela (Caixa) nos ceda um espaço nos seus prédios de capitais e isso pode ser feito com absoluta rapidez. Já existem funcionários interessados para cerca de 16 estados”, informou.
Ele disse que a atuação do BNDES nos estados será “discreta”, porque não irá precisar de uma grande quantidade de pessoas. “Vamos fazer operações de crédito na ponta, vamos captar clientes e originar demanda”, explicou.
De acordo com Rabello, no Brasil há um desconhecimento das facilidades que o BNDES pode oferecer para todos os brasileiros
“Quando a gente pode fazer digital, ótimo, mas há um sem número de abordagens mano a mano pelo país”, avaliou.