Quinze estados têm gasolina com preço médio maior do que R$ 6
Distrito Federal registrou o preço médio mais elevado da gasolina comum em todo o país, chegando a R$ 6,59
atualizado
Compartilhar notícia
Nesta sexta-feira (10/9), 15 estados brasileiros registraram preço médio da gasolina comum maior do que R$ 6. A região com valor mais elevado é o Distrito Federal, com R$ 6,59. Os números foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
O estado do Acre aparece em segundo lugar no ranking das unidades federativas com a gasolina mais cara. O preço médio ponderado na região chegou a R$ 6,54.
Além do DF e do Acre, outros 12 estados registraram preço maior que R$ 6: Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Piauí, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Bahia e Alagoas.
Veja o valor médio do combustível em cada unidade federativa:
Entenda como é calculado o preço da gasolina
Publicado quinzenalmente, o levantamento serve de base para o cálculo do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços (ICMS).
Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS). No caso da gasolina comercializada nos postos, de acordo com dados da ANP, a composição do preço ocorre da seguinte forma:
- 27,9% – tributo estadual (ICMS)
- 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins)
- 32,9% – lucro da Petrobras (indiretamente, do governo federal, além dos acionistas)
- 15,9% – custo do etanol presente na mistura
- 11,7% – distribuição e revenda do combustível
Para o diesel, a segmentação é realizada de maneira diferenciada, com uma fatia significativamente maior destinada para o lucro da Petrobras.
15,9% – tributo estadual (ICMS)
7% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins)
52,6% – lucro da Petrobras
11,3% – presença de biodiesel na mistura
13,2% – distribuição e revenda
O valor final também depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real — se mais valorizado ou desvalorizado. Por sua vez, é a inflação que impacta na alta do dólar.