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“Quero que ela fique presa”, diz mãe de mulher que torturou a enteada

Menina de 6 anos foi agredida por ao menos por 48 horas. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso

atualizado

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A sessão de tortura que levou uma menina de 6 anos a ser internada em estado grave, em Porto Real, no Sul Fluminense, durou ao menos 48 horas. As informações são do jornal Extra.

Segundo a mãe da madrasta da criança, que também vive na casa onde ocorreu a violência, as agressões começaram às 23h da última sexta-feira (16/4) e repetiram-se até o fim da noite de domingo (18/4).

Só na manhã seguinte, na segunda-feira (19/4), quando encontrou a menina “muito molinha”, sem se mexer, a mulher, de 50 anos, superou o medo da própria filha e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso. Os nomes da mãe e da criança não foram revelados. Ainda não se sabe o que teria motivado as agressões.

“Pensei que ela tivesse morrido, fiquei assustada. Ela estava com o olho meio aberto, parada, não respondia nada. Aí, insisti para chamar o socorro, mas minha filha disse que me mataria se eu falasse a verdade sobre o que aconteceu”,  explicou a mulher.

A mulher que testemunhou o crime relata que ela também sofre com a violência física constante por parte da agressora. Um dos episódios chegou a ser registrado na polícia. “Só espero que ela fique presa e pague pelo que fez”, salienta.

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