metropoles.com

Quem ficou em silêncio ao depor à PF alegou não ter acesso aos autos

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, derrubou o sigilo dos depoimentos prestados em investigação sobre tentativa de golpe

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andre Borges/Esp. Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Freire Gomes, participam da solenidade em homenagem ao dia do Soldado no QG do Exército -- Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Freire Gomes, participam da solenidade em homenagem ao dia do Soldado no QG do Exército -- Metrópoles - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Das 27 pessoas — civis e militares — que prestaram depoimento à Polícia Federal em operação que investiga suposta tentativa de golpe de Estado, pelo menos 14 ficaram em silêncio. À época das oitivas era de amplo conhecimento que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha optado por não falar aos invstigadores sob o argumento de que não teve acesso completo ao processo, como os termos de delação premiada de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Nesta sexta-feira (15/3), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar o sigilo de todos os depoimentos no âmbito da Operação Tempus Veritatis foi possível calcular quem optou por não falar. A maioria deles sob o argumento de que não tiveram aesso ao processo na integralidade.

Todos são investigados pela suspeita de terem integrado organização criminosa que atuou em suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito a fim de obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Os alvos prestaram depoimento após convocação do PF. Na decisão, publicada nesta sexta-feira (15/3), Moraes argumenta que é necessário evitar ruídos e publicações com informações incompletas sobre o tema. Por isso, derrubou o sigilo dos depoimentos prestados a autoridade policial.

Veja a lista de quem optou por permanecer em silêncio em oitiva na PF:

Jair Messias Bolsonaro – ex-presidente da República;
Walter Souza Braga Netto – ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaronas Eleições de 2022, quando Bolsonaro não foi eleito;
Ailton Gonçalves Moraes Barros – capitão reformado do Exército;
Almir Garnier Santos – ex-comandante da Marinha;
Amauri Feres Saad – advogado. Foi citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” de documento, chamado de “minuta de golpe”, encontrado na casa de Anderson Torres, em Brasília;
Angelo Martins Denicoli – major da reserva do Exército;
Augusto Heleno Ribeiro Pereira – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na gestão de Jair Bolsonaro;
Helio Ferreira Lima – tenente-coronel do Exército;
José Eduardo de Oliveira e Silva – padre da diocese de Osasco (SP);
Marcelo Costa Câmara – coronel do Exército;
Mario Fernandes – homem de confiança de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira – ex-ministro da Defesa;
Rafael Martins de Oliveira – tenente-coronel do Exército;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior – oficial do Exército;

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?