Quem era o segundo policial do Bope morto em operação na Maré
Rafael Wolfgramm Dias, de 37 anos, foi baleado em operação na Maré e ficou cinco dias internado no Hospital Federal de Bonsucesso
atualizado
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O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) informou que o sargento Rafael Wolfgramm Dias, 37 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite de domingo (16/6).
O policial foi ferido na última terça-feira (11/6), durante uma operação da polícia no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele foi o segundo agente morto no confronto. O sargento Jorge Henrique Galdino Cruz foi baleado, e não resistiu aos ferimentos.
Na ação, quatro suspeitos acabaram mortos, e 24, presos.
Durante a internação, familiares e o Bope, por meio das redes sociais, pediram doações de sangue para o agente. Em solidariedade, amigos lotaram um ônibus e doaram sangue para salvá-lo, mas o estado de saúde dele piorou, e ele não resistiu. Rafael morreu às 23h50.
Rafael era militar havia 16 anos. Atuou no Programa Segurança Presente de Itaguaí, Região Metropolitana, onde morava. Flamenguista, nas redes sociais compartilhava recordações com o filho e amigos.
“O Wolfgramm deixará uma linda história escrita durante a sua trajetória no Bope. Neste momento de dor, nos solidarizamos com todos os familiares e amigos”, escreveu o Bope no seu perfil do Instagram.
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Ainda pelas redes sociais, amigos lamentaram a morte do sargento. “Você foi forte, nós vimos o quanto você estava ali, lutando pela sua vida, com anseio de voltar para casa. Deus é fiel e sabe de todas as coisas, sei que você recebeu nossas orações naquele hospital, sei que Deus estendeu os braços a você. Lembraremos de você assim, um homem forte e guerreiro! Te conheço desde criança, e sei o cara amigo e parceiro que você é. Um cara alegre, que ia treinar todo dia e me dava oi, um cara que tinha amor pela profissão, que amava a vida”, disse uma amiga.
Até o momento, não há confirmação do horário e local do sepultamento do militar.
Operação na Maré
Na última terça-feira (11/6), as vias expressas mais importantes do Rio de Janeiro, Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela foram fechadas. O ato é uma represália de criminosos. O objetivo da operação era combater o roubo de veículos.
Houve troca de tiros entre policiais e criminosos. Dois agentes e quatro suspeitos foram mortos. Além disso, 24 pessoas foram presas.