Quem era o advogado morto com 11 tiros em frente à OAB do Rio
Advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto por homens encapuzados perto do escritório onde trabalhava, na capital carioca
atualizado
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O advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto a tiros na tarde dessa segunda-feira (26/2), em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na capital carioca, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. A perícia recolheu 11 cápsulas de balas.
Os criminosos estavam encapuzados e, como não levaram nada da vítima, a principal hipótese é que o crime tenha sido uma execução. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Ele era especialista em causas cíveis e empresariais.
Advogado de bons tratos
Rodrigo se formou na PUC-RJ, em 2005. Em 2008, se especializou na Fundação Getulio Vargas (FGV), em Direito Civil Empresarial (contratos). Era sócio-fundador do escritório Marinho & Lima Advogados, localizado na mesma região onde ocorreu o crime.
A banca é especializada em Direito Civil Empresarial, com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil.
Rodrigo era conhecido entre amigos e colegas do direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Estava recém-separado.
Segundo o portal G1, nos últimos anos, Rodrigo Marinho atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em uma delas, conseguiu bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide. Ele também já atuou em casos da área cível prestando serviço para a Souza Cruz.
Assassinos são procurados
Na segunda à tarde, o advogado deixou seu escritório para lanchar com seu sobrinho. De acordo com testemunhas, ao sair do prédio onde trabalhava, uma pessoa se aproximou dele, chamou por seu nome e realizou os disparos. Inicialmente, dois. O criminoso estava encapuzado.
Após os disparos, o autor entrou em um veículo de cor branca e fugiu. Policiais civis estão em busca das câmeras de segurança do local.
A OAB do Rio divulgou nota oficial em que “expressa as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e pede celeridade na apuração deste crime bárbaro”.