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Quem é Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF preso em operação da PF

Além da prisão de Silvinei, ocorrem também 10 mandados de busca e apreensão contra outros diretores da PRF

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Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPI dos atos golpistas Moraes
1 de 1 Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPI dos atos golpistas Moraes - Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9/8), em Florianópolis, devido ao seu possível envolvimento e interferência no segundo turno da eleição presidencial do ano passado, disputada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Saiba quem ele é e o que ele pode ter feito.

Além da prisão de Silvinei, no âmbito da Operação Constituição Cidadã da Polícia Federal (PF), ocorrem também 10 mandados de busca e apreensão contra outros diretores da PRF que estiveram na gestão de Vasques. As ações foram deflagradas em regiões de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.

Silvinei Vasques, de 48 anos, é ex-diretor-geral da PRF. Ele declarou apoio ao então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições do ano passado.

Nascido em 1975 em Ivaiporã, em Paraná, Vasques é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele também estudou Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul); e Administração na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

Foi superintendente nos estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, e atuou como coordenador-geral de Operações. Também exerceu os cargos de secretário municipal de Segurança Pública e de Transportes em São José, em Santa Catarina, entre os anos de 2007 e 2008.

Ele também tem potencial envolvimento na Chacina da Vila Cruzeiro, ocorrida em maio do ano passado em uma favela de mesmo nome no Rio de Janeiro, e que tomou os noticiários na época, em operação conjunta do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da PF e da PRF.

Vasques é investigado por interferência nas eleições de 2022, tendo possivelmente ordenado e/ou organizado as blitze da PRF que interferiram na locomoção de eleitores, principalmente da Região Nordeste do país, onde o então candidato e agora presidente da República, Lula, tinha vantagem em pesquisas de intenção de voto.

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Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fala àComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro
O ex-diretor da PRF é acusado de improbidade administrativa por, supostamente, fazer campanha para Bolsonaro no exercício do cargo
Ex-PRF, Silvinei Vasques está no rol de indiciados no relatório de Eliziane Gama
Silvinei Vasques é investigado pelo Ministério Público Federal devido a uma operação da PRF realizada nas estradas durante o domingo das eleições presidenciais
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Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques fala à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro

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Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fala àComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro

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O ex-diretor da PRF é acusado de improbidade administrativa por, supostamente, fazer campanha para Bolsonaro no exercício do cargo

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Ex-PRF, Silvinei Vasques está no rol de indiciados no relatório de Eliziane Gama

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Silvinei Vasques é investigado pelo Ministério Público Federal devido a uma operação da PRF realizada nas estradas durante o domingo das eleições presidenciais

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Ex-chefe da PRF, Silvinei Vasques depõe à CPMI do 8 de Janeiro

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Silvinei Vasques foi diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro

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O ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques chegou ao Senado por volta das 9h

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A CPMI que investiga os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro começa a série de depoimentos nesta terça-feira (20/6), com o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques

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Ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques está preso desde agosto de 2023

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No entanto, as operações em rodovias no dia da votação haviam sido proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na véspera do segundo turno. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, inclusive, teve que determinar a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques; só então as ações da PRF nas estradas do Nordeste foram desmobilizadas.

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