Quem é Rosinha Garotinho, ex-governadora do RJ e alvo de ação da PF
Com um histórico político de peso, a ex-governadora Rosinha Garotinho também se aventurou nas artes cênicas e na confeitaria
atualizado
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Um dos alvos da Operação Rebote, deflagrada nesta terça-feira (28/11) pela Polícia Federal (PF), a ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho é investigada por participar de fraude na previdência municipal de Campos dos Goytacazes, cidade no norte fluminense. Com um histórico político de peso na região, ela também se aventurou nas artes cênicas e confeitaria.
Natural de Itaperuna (RJ), Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira, mais conhecida como Rosinha Garotinho, é filha do ferroviário Gandur Assed e da professora Wilmar Barros Assed. Ainda jovem se mudou para Campos de Goytacazes, onde mora desde então.
Professora de formação, Rosinha foi a primeira mulher eleita governadora do estado carioca – ela sucedeu outra governadora, Benedita da Silva, que não foi eleita, mas assumiu quando o então governador, Anthony Garotinho, tentou concorrer à presidência da República. Rosinha também já foi prefeita de Campos dos Goytacazes.
Família e confeitaria
Desde 1981, ela é casada com Anthony Garotinho, também ex-governador do Rio. Juntos tiveram cinco filhos: Clarissa (ex-deputada federal), Wladimir (atual prefeito de Campos dos Goytacazes), Anthony, Gabriela e Clara. O casal ainda adotou outros cinco: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.
Desde jovem, Rosinha é apaixonada pelo teatro. Ela atuou dos 4 até os 26 anos. Durante um dos ensaios, a ex-governadora conheceu Garotinho. Em 2021, Rosinha Garotinho tentou se aventurar no mundo da confeitaria. À época, ela declarou, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, que “fazer bolos é melhor do que fazer política”.
Operação da PF contra Rosinha Garotinho
Além de Rosinha, a Polícia Federal cumpre 18 mandados de busca e apreensão em Campos, na capital fluminense, São Paulo e Santos (SP).
Investigações da organização miram um rombo de R$ 383 milhões na PreviCampos. De acordo com a PF, no fim de 2016, a maior parte dos investimentos estava nas mãos de fundos suspeitos, de alto risco e com baixo retorno.
Em nota, a defesa da ex-governadora nega as irregularidades e afirma que a operação tem o objetivo de “criar um constrangimento para a família”.