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Quem é quem na disputa pela herança milionária de ganhador da Mega

Renê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena, foi assassinado em 2007. Até hoje, a família briga pela herança milionária

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Imagem colorida de ReN~e, vencedor da Mega-Sena assassinado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de ReN~e, vencedor da Mega-Sena assassinado - Metrópoles - Foto: Reprodução

A disputa pela herança de Renê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena e assassinado em 2007, continua sem data para uma resolução. O caso, que envolve múltiplos testamentos e conflito familiar intenso, é analisado pela Vara Cível do Fórum de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Renê Senna, um lavrador que se tornou milionário ao ganhar na Mega-Sena, foi morto em janeiro de 2007. Desde então, a fortuna, agora estimada em mais de R$ 100 milhões devido a aplicações financeiras realizadas ainda em vida, tem sido alvo de disputas judiciais.

Renê elaborou quatro testamentos entre 2005 e 2006. Três deles foram declarados nulos por decisões judiciais. O único documento atualmente em validade beneficia a filha, Renata Almeida Senna, como única herdeira.

Em 2021, a Justiça determinou que metade da herança, cerca de R$ 43 milhões, fosse transferida para a conta de Renata, após o recolhimento dos impostos.

Veja os testamentos

1º testamento – Beneficiava 50% da herança para Renata de Almeida Senna, e o restante era dividido para 12 irmãos de Renê Senna

2º testamento – Um sobrinho passa a substituir um dos irmãos de Renê que faleceu

3º testamento – Adriana Ferreira Almeida passa a ser beneficiária de 50% no lugar dos irmãos de Renê. Ato foi anulado pela Justiça com condenação de Adriana

4º testamento – Revoga parte do testamento anterior, que beneficiava os irmãos, e coloca Renata como única herdeira

Quem disputa a herança

Oito irmãos e um sobrinho

Representados pelo advogado Sebastião Mendonça, esses familiares foram beneficiados pelos primeiros dois testamentos, que dividiam a herança igualmente entre Renata e eles. A última ação judicial busca a nulidade do testamento atual, argumentando que eles foram injustamente excluídos.

Adriana Ferreira Almeida Nascimento, ex-mulher de Renê

Ela era a beneficiária do terceiro testamento e receberia 50% da herança, com o restante destinado à filha de Renê. Em 2021, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso de Adriana Ferreira Almeida Nascimento, condenada a 20 anos de prisão por ser considerada a mandante da morte de Renê. Adriana, ex-mulher do milionário, tentava validar o terceiro testamento (dois anteriores já haviam sido anulados devido ao documento apresentado por Adriana) que lhe concedia metade da fortuna. O Judiciário concluiu que Renê foi manipulado por Adriana, que tinha um plano para matá-lo. Assim, o acórdão reconheceu a validade de um dos testamentos anteriores, que destinava metade dos bens de Renê a seus oito irmãos e um sobrinho, além da parte reservada para Renata.

Renata Almeida Senna

Renata, filha legítima de Renê, tem sido figura central na disputa. Em setembro de 2023, ela apresentou um novo documento na Justiça, datado de 14 de outubro de 2006, que a nomeia como única herdeira. Esse testamento revogou os anteriores, garantindo-lhe o direito de receber outros 50% que eram destinados aos irmãos e a um sobrinho do ganhador da Mega-Sena.

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