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Quem é o segundo-tenente Osmar Crivelatti, também alvo da PF

O segundo-tenente Osmar Crivelatti foi nomeado, em 26/12, assistente de Bolsonaro. Foi ele quem assinou retirada de Rolex negociado por Cid

atualizado

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Cuidar das joias sauditas presenteadas a Jair Bolsonaro (PL), monitorar os compromissos oficiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ser o braço-direito de Mauro Cid. Essas eram as obrigações do segundo-tenente Osmar Crivelatti, um dos alvos de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira (11/8).

Osmar Crivelatti foi nomeado, em 26 de dezembro do ano passado, no Diário Oficial da União (DOU), assistente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde lá, o militar trabalha ao lado do político de direita, mesmo após Bolsonaro ter perdido as eleições presidenciais.

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O oficial ficou preso por quatro meses
Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência
Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior
Joias entregues por Bolsonaro à União
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência

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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

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Joias entregues por Bolsonaro à União

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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

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Em depoimento à PF, o coronel da reserva do Exército Marcelo da Costa Câmara, assessor de confiança do ex-presidente, disse que escalou Crivelatti para auxiliá-lo na tarefa de cuidar do acervo, após o término do mandato de Bolsonaro, na Fazenda Piquet.

Segundo informações do jornal O Globo, em 6 de junho de 2022, Crivelatti assinou a retirada de um Rolex ganho por Bolsonaro. O relógio, avaliado em R$ 300 mil, havia sido doado pelo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul-aziz, em uma viagem oficial, e teria sido negociado pelo tenente-coronel Mauro Cid.

Os dois militares também foram responsáveis por buscar os dois kits de joias sauditas devolvidos ao Tribunal de Contas da União (TCU). No entanto, as ações ocorreram em momentos diferentes.

A coluna de Guilherme Amado revelou, nessa quarta-feira (9/8), que o segundo-tenente recebeu, até julho, e-mails do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com informações sensíveis sobre as viagens nacionais e internacionais do presidente Lula.

Ele permaneceu na lista de transmissão, usada pelo GSI para informar detalhes sobre os eventos oficiais de Lula. Graças aos e-mails na lixeira de Crivelatti, a PF e a CPMI conseguiram acessar o material sigiloso.

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