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Quem é o ministro pressionado por Bolsonaro para adiar julgamento

Julgamento de Bolsonaro será retomado pelo TSE nesta terça-feira (27). Ministro Raul Araújo é a esperança do ex-presidente em adiar sentença

atualizado

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1 de 1 Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira (27/6) o julgamento que pode deixar Jair Bolsonaro inelegível pelos próximos 8 anos. Na ação, o ex-presidente é acusado de cometer abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2022.

O primeiro ministro a votar é o relator da ação, Benedito Gonçalves. Em seguida, o ministro Raul Araújo apresentará o seu voto.

Araújo é a esperança de Bolsonaro em adiar a inelegibilidade. O ex-presidente conta com um pedido de vistas do ministro, conhecido por uma postura conservadora na Corte.

“O ministro Raul é conhecido por ser um jurista de bastante apego à lei. Apesar de estar em um tribunal político eleitoral, há uma possibilidade de pedido de vista. Isso é bom porque ajuda a gente a ir clareando os fatos”, disse Bolsonaro na sexta-feira (23/6), durante uma entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul.

Raul Araújo integra o TSE como representante do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde atua desde 2010. Aos 64 anos, o ministro exerceu funções como advogado, promotor, procurador-geral de Justiça e desembargador no estado do Ceará.

Araújo ocupa uma cadeira efetiva no TSE desde o ano passado, com mandato até 2024. Foi dele a decisão, na campanha de 2022, de proibir manifestações políticas de artistas no festival de música Lollapalooza.

Pelo regulamento atual do TSE, o pedido de vistas pode se estender por 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período. Caso o prazo não seja cumprido, o processo retorna automaticamente para análise do Pleno.

Caso Araújo não peça vistas do caso, Bolsonaro tem ainda outra chance de adiar o resultado do julgamento. O ministro Nunes Marques, nomeado pelo ex-presidente para o Supremo Tribunal Federal (STF), será o penúltimo a votar.

Ele seria fiel à postura conservadora de Bolsonaro nas pautas do Judiciário.

A ordem de votação no caso de Bolsonaro é a seguinte:  Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes. O julgamento será retomado a partir das 19h.

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