Quem é o homem que matou a companheira e colocou o corpo na geladeira
Giovani Oliveira Parnaíba foi preso nesse sábado (1º/7), depois que a PM encontrou o corpo de uma mulher na geladeira da casa dele em Goiás
atualizado
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Goiânia – Um crime descoberto nesse sábado (1º/7), em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, chocou moradores de Goiás. Geovane Oliveira Parnaíba, de 41 anos, foi preso durante um patrulhamento de rotina da Polícia Militar de Goiás, após confessar ter matado a mulher. O corpo foi encontrado embalado em um saco de lixo, dentro de uma geladeira.
À polícia, o homem disse que cometeu o crime na quinta-feira (29/6), mas o corpo da vítima foi encontrado somente nesse sábado, data em que o homem foi abordado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) durante um patrulhamento de rotina.
Logo após a prisão, ao confessar o crime aos policiais, ele foi frio ao descrever o que fez com a namorada após tê-la matado: “Coloquei dentro da geladeira”. O PM pediu mais detalhes e o suspeito acrescentou: “Embalei no saco plástico e botei na geladeira”.
Histórico de crimes
Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás, Geovane Oliveira Parnaíba foi condenado e preso pela primeira vez em 2009. Apesar de disponibilizar as datas, pela consulta ao site do tribunal, não é possível saber quais foram os crimes cometidos por ele.
Em apenas uma das decisões, o homem foi condenado há mais de 12 anos de prisão. Conforme a busca, desde 2018, o assassino confesso estava com a tornozeleira eletrônica rompida. Atualmente, ele cumpria pena em regime semiaberto, em razão de comportamento regular.
Ainda de acordo com o mecanismo de busca, é possível ver que Geovane fugiu da Penitenciária Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em 2018, mas foi preso novamente.
Ameaça de morte
Ao tentar justificar a morte da mulher, Geovane argumentou que estava sendo ameaçado. “Ela me ameaçou de morte, falou que iria mandar arrancar minha cabeça. Fui tentar impedir ela de sair, comecei a enforcar ela e, quando eu vi, já tinha batido a cabeça dela no chão. Estava sangrando. Aí eu saí de casa e quando eu voltei estava morta”, conta o suspeito de esconder corpo da mulher em saco de lixo preto.
Questionado pelos militares sobre a motivação do crime, ele respondeu que “não tinha opção” e que “estava sem saber o que fazer”.
De acordo com a PM, ao avistar a viatura o homem tentou esconder algo. Após uma busca pessoal, nenhum objeto ilícito foi encontrado com ele. Os antecedentes de Geovane foram verificados no sistema, já que ele estava sem documentos. Segundo a corporação, após a verificação, a equipe teve conhecimento de que o indivíduo mantinha um relacionamento com uma mulher e que havia rompido a tornozeleira eletrônica que usava.
Ao questionar o suspeito sobre o paradeiro da mulher, o homem teria apresentado nervosismo. Os policiais foram até a residência dele, nas proximidades do local da abordagem. No entanto, o indivíduo acabou fugindo, pulando muros. Os militares chegaram a persegui-lo, mas não foi possível localizá-lo imediatamente.
Ao voltarem para a residência, os policiais fizeram uma revista no local e foram encontrados vestígios de sangue por toda a casa, incluindo a geladeira, que estava apoiada com um pedaço de pau e com fita adesiva em torno dela. Estanhando a situação, os policiais abriram o eletrodoméstico e viram um saco preto com uma abertura, por onde era possível ver que se tratava de um corpo humano.
Com a descoberta, a área foi isolada e as autoridades foram acionadas. Após uma força-tarefa, o suspeito foi encontrado e preso.
O nome da vítima não foi divulgado.