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Quem é “Flamengo”, aliado do miliciano Zinho, solto após “erro” no RJ

Peterson Luiz de Almeida, Pet ou “Flamengo”, saiu pela porta da frente de presídio do Rio de Janeiro. Ele tinha sido preso em agosto

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Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet ou Flamengo, é aliado de zinho, solto no Rio de Janeiro
1 de 1 Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet ou Flamengo, é aliado de zinho, solto no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Integrante do bando de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior milícia do estado do Rio, o miliciano Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet ou Flamengo (foto em destaque), deixou o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte, pela porta da frente.

A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que a soltura teria ocorrido por engano, devido a um erro da Justiça, após a pasta não ter sido comunicada da conversão da prisão temporária de Peterson para preventiva. O criminoso foi solto no último domingo (29/10).

A Justiça do Rio deu prazo de 48 horas para que a secretaria preste esclarecimentos sobre a liberação do miliciano, mesmo “Flamengo” tendo prisão decretada. A decisão é do juiz Richard Robert Fairclough, que na última quinta-feira (26/10) aceitou denúncia do Ministério Público e converteu a prisão temporária dele em preventiva.

Peterson foi preso em agosto deste ano, por meio de ação conjunta do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Federal.

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Preso responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo
Peterson faz parte de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro
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PF prende miliciano líder de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro

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Preso responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo

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Peterson faz parte de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro

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Ele foi denunciado pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. Somadas, as penas máximas podem atingir 20 anos de prisão.

A participação do preso na organização criminosa foi comprovada a partir de provas colhidas na Operação Dinastia, deflagrada pela PF e pelo Gaeco, em agosto de 2022, justamente para desarticular o mesmo grupo miliciano.

A operação resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.

De acordo com a denúncia do MP, além de negociar armas, Peterson planejava execuções de criminosos rivais ao bando de Zinho. Ele teria, ainda, ligações com o também miliciano Rodrigo dos Santos, o Latrell, e com o miliciano Matheus Rezende, o Faustão, morto em 23 de outubro deste ano. Peterson atua, principalmente, nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, na zona oeste do Rio.

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