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Quem é ator que se passou por magnata dos bitcoins e foi preso nos EUA

Ator uruguaio Nestor Nunes foi contratado para fingir ser CEO de empresa investigada por fraudes milionárias com bitcoins

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Reprodução/TV Globo
Homem de terno
1 de 1 Homem de terno - Foto: Reprodução/TV Globo

O ator uruguaio Nestor Nunes foi contratado para interpretar Salvador Molina, o falso CEO da empresa Forcount, investigada pela Polícia Federal por operar um esquema fraudulento de criptomoedas. A Forcount, acusada de ser uma pirâmide financeira envolvendo bitcoins, atraiu investidores notáveis, incluindo o ex-jogador do Corinthians Jucilei e Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa.

O verdadeiro CEO da empresa era o empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “sheik do bitcoins”. Ele é suspeito de gerar prejuízo para milhares de investidores no Brasil e no exterior, ao criar empresas fraudulentas de criptomoedas, com promessa de lucro garantido.

Fransciley foi preso na sexta-feira (9/9), durante uma nova operação da Polícia Federal em Curitiba.

O ator Nestor Nunes mora no Brasil há mais de 30 anos, e foi preso nos Estados Unidos por participar do crime. Ele vivia na região metropolitana de Curitiba e chegou a participar de produções cinematográficas em inglês, português e espanhol. De acordo com o UOL, o ator chegou a fazer um vídeo nas redes sociais alegando que havia sido iludido pelo brasileiro.

Nunes foi preso nos Estados Unidos e é réu na investigação desencadeada pela polícia norte-americana sobre o golpe aplicado pela Forcount. A empresa está sendo investiga pela Polícia Federal e pela polícia norte-americana.

“Era um teatro, era um verdadeiro teatro. E aí aparecem figuras com essa grande capacidade de convencimento para apresentar o esquema para os potenciais clientes”, explicou o oficial da PF em Nova York, Fabiano Emídio.

A apuração do Departamento de Segurança Interna do país concluiu que as promessas não passavam de esquema de pirâmide. Os investidores tiveram um prejuízo avaliado em US$ 50 milhões.

O caso

O empresário, Francisley Valdevino da Silva, que tornou-se réu também nos Estados Unidos pelo mesmo crime, foi preso em operação da Polícia Federal em agosto deste ano, em Curitiba (PR). Segundo a polícia, ele se especializou em criar empresas supostamente voltadas para investimentos em criptomoedas e prometer grandes lucros para investidores.

Uma das empresas do “sheik dos bitcoins” é chamada Forcount. Ela foi fundada em 2015 e lançada no mercado em 2017. Para camuflar o verdadeiro dono do negócio, a companhia contratou um ator para se passar por Salvador Molina, o homem que se apresentava como CEO. A Forcount atraiu 30 mil investidores de vários países.

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