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Quem é Adriana Ferreira Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena

A cabeleireira Adriana de Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, foi condenada pela morte de Renê Sena, ganhador da Mega-Sena

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Arquivo Pessoal
Fotografia colorida de Adriana Almeida, condenada pela morte de Rennê Senna. Ele, à esquerda da foto, usa boné azul. É um homem branco, velho, de barba rala e branca. Ela, à direita, é uma mulher branca, jovem, de cabelos loiros e longos. Os dois aparecem sorrindo, se abraçando.
1 de 1 Fotografia colorida de Adriana Almeida, condenada pela morte de Rennê Senna. Ele, à esquerda da foto, usa boné azul. É um homem branco, velho, de barba rala e branca. Ela, à direita, é uma mulher branca, jovem, de cabelos loiros e longos. Os dois aparecem sorrindo, se abraçando. - Foto: Arquivo Pessoal

A cabeleireira Adriana de Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, foi condenada a 20 anos de reclusão pela morte do marido, o ex-lavrador Renê Sena, de 52 anos. Ele ficou milionário ao ganhar, em 2005, o prêmio principal da loteria, no valor de R$ 52 milhões.

Renê foi morto a tiros por dois encapuzados em um bar em Rio Bonito, a 80 quilômetros da capital do Rio de Janeiro, em janeiro de 2007.

Adriana foi condenada por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa à vítima), em 2016. Ela foi acusada pelo Ministério Público de ser a mandante da morte do marido.

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Renê Sena sobreviveu, durante maior parte da vida, como lavrador
Renata Sena, filha da Renê Sena: herdeira reconhecida e autorizada a receber parte da fortuna de Renê Sena
Adriana Almeida batalha para ficar com a herança do homem que mandou matar
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A cabeleireira Adriana de Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, foi condenada a 20 anos de reclusão pela morte do marido

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Renê Sena sobreviveu, durante maior parte da vida, como lavrador

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Renata Sena, filha da Renê Sena: herdeira reconhecida e autorizada a receber parte da fortuna de Renê Sena

Renata Igrejas/Inter TV
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Adriana Almeida batalha para ficar com a herança do homem que mandou matar

SEVERINO SILVA/ESTADÃO Conteúdo
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Renê Senna sobreviveu, durante maior parte da vida, como lavrador. Depois de ser amputado das duas pernas por sequelas da diabetes, passou a vender doces à beira da estrada, em Rio Bonito. Em 2005, o destino de Senna, no entanto, mudou: ele ganhou R$ 52 milhões no sorteio 679 da Mega-Sena.

Um ano depois, em 2006, ele e Adriana começaram a namorar e logo foram morar juntos. Adriana, então, assumiu a gerência das contas do marido.

Segundo testemunhas, o relacionamento dois dois entrou em crise quando Renê descobriu que era traído. De acordo com o gerente do banco, o homem manifestou intenção de cancelar a conta conjunta, movimentada por Adriana. A filha do ex-lavrador, Renata Senna, disse ainda que o pai tinha intenção de excluir a mulher do testamento.

Em depoimento, Adriana afirmou que não sabia que teria direito à herança deixada pelo marido. Disse que foi informada pela imprensa, quando Renê foi morto.

Investigação 

O inquérito policial sobre o caso foi encerrado no dia 26 de março de 2007, apontando Adriana Almeida como a mandante do crime. As investigações levaram à prisão dela e outras seis pessoas: a professora de educação física Janaína Oliveira; o motorista de van Robson de Andrade Oliveira; e os ex-seguranças Ednei Gonçalves Pereira, Marco Antonio Vicente, Ronaldo Amaral e Anderson Souza. O último, um ex-PM, seria o autor dos disparos.

Ednei Pereira foi acusado de ter dirigido a moto que levou Anderson Sousa ao local do crime; Ronaldo Amaral era o dono do veículo; a professora Janaína teria auxiliado no planejamento do crime. Além de melhor amiga de Adriana, ela era mulher de Anderson Sousa na época do assassinato; o cabo da PM Marco Antônio Vicente trabalhou como segurança na fazenda de Renê e foi acusado pelo Ministério Público de ter auxiliado no planejamento da execução do crime.

Julgamento

O julgamento ganhou contornos conturbados. Em 2009, dois anos após o crime, Anderson Silva Souza e Ednei Gonçalves Pereira foram condenados a 18 anos de prisão.

Em meio a trocas de advogados, Adriana lutou até 2016 pela absolvição e pela herança, dividia com a única filha do falecido, Renata Senna.

Apenas em 2011, Adriana foi julgada. Na decisão, foi absolvida de todas as acusações. Três anos mais tarde, já em 2014, o Tribunal de Justiça anulou o julgamento, pois dois dos jurados haviam tido contato entre si, o que é proibido durante um processo.

O novo julgamento foi realizado em dezembro de 2016, quando a Viúva da Mega-Sena acabou condenada a 20 anos de prisão. Na decisão, o testamento que garantia a partilha do dinheiro também foi anulado.

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