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Quem é a perita criminal suspeita de forjar atentado contra si mesma

Káthia Mendes iniciou a carreira na área de biologia antes de entrar para Polícia de Goiás. Ela acabou ficando conhecida por crime inusitado

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Goiânia - A perita criminal Káthia Mendes de Magalhães, de 40 anos, ficou bem conhecida nos últimos dias por ser suspeita de um crime inusitado. Ela teria forjado um atentado a tiros contra ela mesma para conseguir transferência da cidade em que trabalha. Segundo as investigações, a perita combinou o esquema com um ex-colega de profissão, que atirou contra ela com um revólver, de forma consentida. O disparo acertou o tórax da profissional, na altura do ombro. Depois de baleada propositalmente, Káthia teria buscado socorro, alegando que foi vítima de um atentado. Ela disse na ocasião que foi surpreendida por uma pessoa armada na garupa de uma motocicleta, na rodovia GO-231, em Caldas Novas (GO). Caso toboágua Algumas semanas antes de ficar conhecida por forjar um atentado, Káthia apareceu na imprensa por causa de outro caso de grande repercussão. A morte do garoto Davi Lucas, de 8 anos, depois de cair de um toboágua em manutenção, em um parque aquático de Caldas, em 13 de fevereiro. Naquela ocasião, a perita deu diversas entrevistas para a imprensa, revelando o resultado preliminar da perícia no local da morte da criança. Káthia não chegou a atuar diretamente como perita no caso da morte de Davi Lucas, mas ela foi porta-voz do caso, pois era chefe da Polícia Científica em Caldas Novas. Isso significa que a perita criminal coordenava perícias criminais que ocorriam em 11 cidades. Além de Caldas, Káthia representava Corumbaíba, Cristianópolis, Marzagão, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás e São Miguel do Passa Quatro. Bióloga Káthia Mendes começou sua carreira como servidora pública em uma profissão bem diferente da atual. Ela foi professora da rede estadual entre 2001 e 2005. Ela se formou em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás (UFG), com um trabalho de conclusão de curso sobre “arborização urbana na cidade de Anápolis”. A atual perita criminal nasceu em Anápolis e tem pelo menos uma irmã que também trabalha na área de segurança pública, dentro da Polícia Civil. No seu perfil nas redes sociais, atualmente fora do ar, Káthia se definia como “perita criminal, bióloga e mãe”. Entrada na polícia Káthia Mendes tem uma carreira dentro da segurança pública de Goiás de quase 17 anos. Ela entrou na Polícia Civil como escrivã em maio de 2005 segundo histórico que o Metrópoles teve acesso. Mesmo dentro da polícia, ela ainda continuava os estudos na área de educação. Em 2008 fez uma especialização sobre “planejamento educacional superior”. Ela foi escrivã da Polícia Civil na cidade natal até 2017, quando se tornou perita criminal. A profissional estava lotada em Caldas Novas, de onde queria ser transferida, há um ano e meio. O salário líquido dela era de cerca de R$ 10 mil. Em 2020, ela e outros dois colegas entraram com ação na justiça para conseguir um aumento de 20% na remuneração, por conta de uma perda salarial que teria ocorrido na época da criação do Plano Real, em 1994. O processo ainda está tramitando, nas o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Goiás negaram a possibilidade de aumento, que consideraram com argumentação frágil.
1 de 1 Goiânia - A perita criminal Káthia Mendes de Magalhães, de 40 anos, ficou bem conhecida nos últimos dias por ser suspeita de um crime inusitado. Ela teria forjado um atentado a tiros contra ela mesma para conseguir transferência da cidade em que trabalha. Segundo as investigações, a perita combinou o esquema com um ex-colega de profissão, que atirou contra ela com um revólver, de forma consentida. O disparo acertou o tórax da profissional, na altura do ombro. Depois de baleada propositalmente, Káthia teria buscado socorro, alegando que foi vítima de um atentado. Ela disse na ocasião que foi surpreendida por uma pessoa armada na garupa de uma motocicleta, na rodovia GO-231, em Caldas Novas (GO). Caso toboágua Algumas semanas antes de ficar conhecida por forjar um atentado, Káthia apareceu na imprensa por causa de outro caso de grande repercussão. A morte do garoto Davi Lucas, de 8 anos, depois de cair de um toboágua em manutenção, em um parque aquático de Caldas, em 13 de fevereiro. Naquela ocasião, a perita deu diversas entrevistas para a imprensa, revelando o resultado preliminar da perícia no local da morte da criança. Káthia não chegou a atuar diretamente como perita no caso da morte de Davi Lucas, mas ela foi porta-voz do caso, pois era chefe da Polícia Científica em Caldas Novas. Isso significa que a perita criminal coordenava perícias criminais que ocorriam em 11 cidades. Além de Caldas, Káthia representava Corumbaíba, Cristianópolis, Marzagão, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás e São Miguel do Passa Quatro. Bióloga Káthia Mendes começou sua carreira como servidora pública em uma profissão bem diferente da atual. Ela foi professora da rede estadual entre 2001 e 2005. Ela se formou em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás (UFG), com um trabalho de conclusão de curso sobre “arborização urbana na cidade de Anápolis”. A atual perita criminal nasceu em Anápolis e tem pelo menos uma irmã que também trabalha na área de segurança pública, dentro da Polícia Civil. No seu perfil nas redes sociais, atualmente fora do ar, Káthia se definia como “perita criminal, bióloga e mãe”. Entrada na polícia Káthia Mendes tem uma carreira dentro da segurança pública de Goiás de quase 17 anos. Ela entrou na Polícia Civil como escrivã em maio de 2005 segundo histórico que o Metrópoles teve acesso. Mesmo dentro da polícia, ela ainda continuava os estudos na área de educação. Em 2008 fez uma especialização sobre “planejamento educacional superior”. Ela foi escrivã da Polícia Civil na cidade natal até 2017, quando se tornou perita criminal. A profissional estava lotada em Caldas Novas, de onde queria ser transferida, há um ano e meio. O salário líquido dela era de cerca de R$ 10 mil. Em 2020, ela e outros dois colegas entraram com ação na justiça para conseguir um aumento de 20% na remuneração, por conta de uma perda salarial que teria ocorrido na época da criação do Plano Real, em 1994. O processo ainda está tramitando, nas o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Goiás negaram a possibilidade de aumento, que consideraram com argumentação frágil. - Foto: TJGO

Goiânia – Com quase 17 anos de carreira na Polícia de Goiás, a perita criminal Káthia Mendes de Magalhães, de 40 anos, ficou mais conhecida nos últimos dias por ser suspeita de um crime inusitado. A mulher teria forjado um atentado a tiros contra ela mesma para conseguir transferência da cidade em que trabalhava.

Segundo as investigações, a perita criminal combinou o esquema com um ex-colega de profissão, que atirou contra ela com um revólver, de forma consentida. O disparo acertou o tórax da profissional, na altura do ombro.

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Chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, Kathia Mendes
Local de atentado a tiros contra perita criminal tem pouca iluminação
Perita criminal sofreu atentado em rodovia estadual de Goiás
Kathia Magalhães é perita criminal em Caldas Novas
Káthia Mendes Magalhães, chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, pediu para ex-servidor atirar nela
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Perita criminal gravou vídeo antes de ser descoberta

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Chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, Kathia Mendes

SPTC-GO
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Local de atentado a tiros contra perita criminal tem pouca iluminação

Alan Cássio/Caldas Novas
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Perita criminal sofreu atentado em rodovia estadual de Goiás

Alan Cássio/Caldas Novas
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Kathia Magalhães é perita criminal em Caldas Novas

Reprodução/TV Anhanguera
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Káthia Mendes Magalhães, chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, pediu para ex-servidor atirar nela

Reprodução

Depois de baleada propositalmente, Káthia teria buscado socorro, alegando que foi vítima de um atentado. Ela disse na ocasião que foi surpreendida por uma pessoa armada na garupa de uma motocicleta, na rodovia GO-231, em Caldas Novas (GO). Antes de confessar o crime, a perita chegou a gravar um vídeo do hospital.

Veja o vídeo:

Caso toboágua

Algumas semanas antes de ficar conhecida por forjar um atentado, Káthia apareceu na imprensa por causa de outro caso de grande repercussão. A morte do garoto Davi Lucas, de 8 anos, depois de cair de um toboágua em manutenção, em um parque aquático de Caldas, em 13 de fevereiro.

Naquela ocasião, a perita deu diversas entrevistas para a imprensa, revelando o resultado preliminar da perícia no local da morte da criança.

Káthia não chegou a atuar diretamente como perita no caso da morte de Davi Lucas, mas ela foi porta-voz do caso, pois era chefe da Polícia Científica em Caldas Novas.

Isso significa que a perita criminal coordenava perícias criminais que ocorriam em 11 cidades. Além de Caldas, Káthia representava Corumbaíba, Cristianópolis, Marzagão, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás e São Miguel do Passa Quatro.

Bióloga

Káthia Mendes começou sua carreira como servidora pública em uma profissão diferente da atual. Ela foi professora da rede estadual entre 2001 e 2005.

Ela se formou em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás (UFG), com um trabalho de conclusão de curso sobre “arborização urbana na cidade de Anápolis”.

A atual perita criminal é solteira, nasceu em Anápolis e tem pelo menos uma irmã que também trabalha na área de segurança pública, dentro da Polícia Civil.

No seu perfil nas redes sociais, atualmente fora do ar, Káthia se definia como “perita criminal, bióloga e mãe”.

Entrada na polícia

Káthia Mendes tem uma carreira dentro da segurança pública de Goiás de quase 17 anos. Ela entrou na Polícia Civil como escrivã em maio de 2005, segundo histórico que o Metrópoles teve acesso.

Mesmo dentro da polícia, ela ainda continuava os estudos na área de educação. Em 2008 fez uma especialização sobre “planejamento educacional superior”.

Ela foi escrivã da Polícia Civil na cidade natal até 2017, quando se tornou perita criminal. A profissional estava lotada em Caldas Novas, de onde queria ser transferida, há um ano e meio. O salário líquido dela era de cerca de R$ 10 mil.

Aumento salarial

Em 2020, ela e outros dois colegas entraram com ação na justiça para conseguir um aumento de cerca de 20% na remuneração, por conta de uma perda salarial que teria ocorrido na época da criação do Plano Real, em 1994.

O processo ainda está tramitando, nas o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Goiás negaram a possibilidade de aumento, que consideraram com argumentação frágil.

A reportagem entrou em contato com Káthia, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. Ela vai responder por peculato, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo.

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