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Queiroz faz tratamento no Einstein e mora no Morumbi, diz revista

Protagonista do primeiro escândalo da gestão de Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz foi localizado pela reportagem da revista Veja em São Paulo

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FABRICIO QUEIROZ E FLAVIO BOLSONARO
1 de 1 FABRICIO QUEIROZ E FLAVIO BOLSONARO - Foto: Reprodução/Facebook

O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e protagonista do primeiro escândalo da gestão de Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi localizado pela reportagem da revista Veja no Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, em São Paulo, onde realiza tratamento para combater um câncer no intestino. No final de 2018, ele realizou uma cirurgia no mesmo hospital, pouco antes de estourar o escândalo da movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão de reais em sua conta, como foi revelado pelo Estado. Queiroz está morando no mesmo bairro do hospital para facilitar os deslocamentos.

Apesar de ter celebrado o sucesso de uma cirurgia para retirada do tumor dançando em um vídeo no início de janeiro, a Veja afirma que a operação não resolveu o problema, que foi agravado em razão das “férias forçadas” que teria tirado para se manter longe dos holofotes nos últimos meses. Segundo a revista, um de seus amigos, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), trocou mensagens com Queiroz há alguns meses. “Ele escreveu que ainda estava baqueado”, conta o deputado.

O sumiço de Queiroz, desde janeiro deste ano, tornou popular o bordão “cadê o Queiroz?” entre políticos da oposição e nas redes sociais sempre que querem provocar o governo e seus apoiadores. Ao ser perguntado sobre o tema, o senador Flávio Bolsonaro respondeu que também gostaria de saber onde está o ex-assessor.

Apesar do sumiço, não há nenhuma ordem de prisão contra ele nem mesmo determinação para que deponha, por isso o ex-assessor não é considerado foragido. “Queiroz, sua mulher, suas filhas e Flávio Bolsonaro alegaram diferentes razões para não comparecer ao MP, mas nenhum deles foi denunciado à Justiça por isso. Os promotores também não chegaram a pedir a prisão temporária ou preventiva dos investigados”, complementa a Veja. Procurado pela revista, Queiroz não quis se pronunciar. “Por enquanto, permanece calado.”

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