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Queiroga sobre reforço contra Covid: “É o que vai fazer diferença”

Segundo o ministro da Saúde, o Brasil tem aproximadamente 30% da população vacinada com a dose de reforço

atualizado

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Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10
1 de 1 Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou, nesta quinta-feira (10/2), a importância da aplicação da dose de reforço (DR) contra a Covid-19. De acordo com o cardiologista, a ampliação do reforço vai “fazer a diferença” no enfrentamento à pandemia.

A declaração foi dada em conversa com a imprensa na sede do Ministério da Saúde durante esta manhã. Segundo o ministro, o Brasil tem aproximadamente 30% da população vacinada com a DR.

“Em primeiro lugar, é fundamental avançar na dose de reforço, isso é o que vai fazer diferença. O Brasil tem uma cobertura em torno de 30% de dose de reforço, que nós precisamos ampliar”, afirmou.

Questionado sobre a aplicação da terceira dose e da dose de reforço em adolescentes imunocomprometidos, autorizada pelo governo na quarta-feira (9/2), Queiroga pontuou que o grupo é “reduzido” e não tem “impacto tão grande no desfecho da pandemia”.

“Os adolescentes imunocomprometidos são um grupo muito reduzido, que não tem um impacto tão grande em relação ao desfecho da pandemia. No imunocomprometido, o esquema primário já seria três doses. E aí uma dose de reforço, que é a quarta dose. Mas como eu falei, é um grupo pequeno e são situações particulares. Essa foi a decisão da CETAI [Câmara Técnica que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre a pandemia”, afirmou o cardiologista.

Segundo Queiroga, as doses para este público já estão adquiridas, pois fazem parte do contrato para aquisição de 100 milhões de vacinas, firmado entre o Ministério da Saúde e a Pfizer.

O que se sabe sobre a aplicação da 4ª dose da vacina no Brasil

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

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Desde então não houve redução da faixa etária

Agência Brasil
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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

Novas regras

Imunocomprometidos de 12 a 17 anos devem receber três doses e uma dose extra quatro meses depois. Para o público adolescente, a vacina utilizada é a Pfizer em todas as aplicações.

Para maiores de 18 anos com comorbidades, o mesmo esquema é válido. Os imunizantes recomendados para a quarta dose são Astrazeneca, Janssen ou Pfizer.

Já gestantes ou puérperas imunossuprimidas podem ser inoculadas com uma dose adicional depois de quatro meses do ciclo inicial, com Pfizer ou Coronavac (caso o imunizante da BioNTech não esteja disponível).

O Ministério da Saúde entende como imunossuprimido pacientes com os quadros abaixo:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • Uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise; e
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

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