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Queiroga: regularização da segunda dose deve ocorrer na próxima semana

Informação foi compartilhada em pronunciamento que ocorreu após a 3ª reunião do Comitê de Coordenação Nacional para o Enfrentamento da Covid

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Marcelo Queiroga durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid no Planalto6
1 de 1 Marcelo Queiroga durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid no Planalto6 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (28/4), que a aplicação da segunda dose da Coronavac em grupos prioritários deve ser regularizada apenas na próxima semana. A informação foi compartilhada em pronunciamento que ocorreu após a 3ª reunião do Comitê de Coordenação Nacional para o Enfrentamento da Covid-19.

A aplicação da segunda dose do imunizante produzido pelo Instituto Butantan está pendente em diversas regiões do país: 416.507 mil pessoas de três grupos prioritários aguardam o reforço para completar o esquema vacinal. Segundo Marcelo Queiroga, a razão para o atraso na distribuição é a demora na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ao Brasil, que tem atrapalhado a produção no Butantan.

“Em alguns estados, em decorrência da dificuldade com o IFA vindo da China, o Butantan não fez as entregas, não por responsabilidade do Butantan, que é uma grande instituição [mas sim pelo atraso na chegada do IFA]”, afirmou Queiroga.

O titular da Saúde ressaltou que esses pacientes devem procurar postos de vacinação assim que o reforço estiver disponível. A previsão é de que as doses cheguem em breve. “Esperamos que na próxima semana sejam distribuídas doses da Coronavac suficientes para que haja uma regularização nacional”, assinalou.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, faz pronunciamento à imprensa após a 3ª Reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, faz pronunciamento à imprensa após a 3ª Reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de reunião prevista com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, nesta sexta (30/4)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltará ao Senado
Segundo Marcelo Queiroga, a razão para o atraso na distribuição é a demora na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ao Brasil, que tem atrapalhado a produção no Butantan
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Em nota técnica publicada na segunda-feira (26/4), o Ministério da Saúde detalhou quais são os grupos prioritários que esperam a chegada da vacina: 3% dos trabalhadores da saúde; 6,2% dos profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas; e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos de idade. O prazo de aplicação da segunda dose desses cidadãos vence entre os dias 12 e 20 de maio.

“Cumpre-nos informar que 416.507 pessoas foram beneficiadas com doses D1 da vacina Sinovac/Butantan, nas etapas 13ª e 14ª de distribuição. Essas pessoas permanecem com o esquema vacinal em aberto, com a previsão de distribuição das doses D2 para a primeira semana de maio, cumprindo, em tempo oportuno, o intervalo preconizado entre as doses, as quais expiram o prazo de distribuição em 12/5 e 20/5, respectivamente”, informou a pasta, por meio do documento.

Veja o documento na íntegra:

Sei Ms 0020209538 Nota Tecnica 457 2021 Cgpni Deidt Svs Ms 1 by Rebeca Borges on Scribd

Eficácia

Na nota técnica, a pasta ressaltou que a redução da eficácia do imunizante é “improvável” em caso de atraso na aplicação da segunda dose — no entanto, pontua que o prazo de vacinação deve ser respeitado. Para a Coronavac, a segunda etapa vacinal deve ser finalizada quatro semanas após a primeira dose.

“Atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina (4 semanas — Sinovac/Butantan) devem ser evitados, uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose. Observa-se que, mesmo com atrasos, o esquema vacinal deverá ser completado com a administração da segunda dose o mais rapidamente possível”, pontuou o ministério.

Comitê de Coordenação Nacional

Esta foi a terceira reunião do grupo, que completou um mês no último sábado (24/3) – com poucos resultados práticos e ofuscado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada nessa terça-feira (27/4) no Senado Federal. Encarada como uma derrota para o governo, a CPI deve apurar negligências do governo federal durante a pandemia, bem como averiguar o repasse de recursos federais a estados e municípios.

O Comitê da Covid é formado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM -MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; e pela juíza federal Candice Jobim, supervisora do Fórum Nacional da Saúde do Poder Judiciário, representando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sem participação direta, governadores são representados pelo titular do Senado.

Nesta quarta-feira, apenas o ministro da saúde e o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, participaram do pronunciamento.

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