Queiroga nega ter pedido demissão e ataca “indústria de boatos”
Sem usar máscara, ministro da Saúde deu entrevista para defender o governo e a maneira como o combate à pandemia é conduzido no país
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desmentiu, na tarde desta quinta-feira (2/9), os boatos de que teria pedido demissão do cargo. “Não pedi demissão e nem vou pedir demissão. Estarei aqui no Ministério da Saúde até o dia que o presidente da República decidir que sou útil à nação brasileira”, afirmou.
Dispensando a máscara de proteção ao falar com jornalistas, o ministro criticou o que chamou de “indústria de boatos”. “Não sei ao que interessa essa indústria de boatos, de fake news, somente para tentar desestabilizar o governo”, reclamou.
Nas redes sociais, Queiroga criticou a “notícia” e o jornalista que a publicou, recorrendo ao jargão jornalístico que indica “notícia falsa” para desqualificá-la: “O nome disso é barrigada”.
Veja:
Eu ainda não entendo pq um jornalista ouve supostas “fontes” e não procura o outro lado. O nome disso é barrigada! Já desmenti o suposto pedido de demissão aos jornalistas no Planalto. Sigo na missão de concluir a + bem-sucedida vacinação no 🇧🇷 e melhorar a saúde do nosso país. pic.twitter.com/e2EBLL5yKY
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) September 2, 2021
Aos jornalistas, Queiroga defendeu a maneira como o governo Bolsonaro tem lidado com a pandemia: “Hoje empreendemos a campanha contra a Covid mais bem-sucedida do mundo, com queda no número de casos, de óbitos, e vamos vencer essa pandemia”.
Notícia nas redes
Nesta quinta, uma notícia que circulou nas redes dizia que Queiroga havia comunicado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que não ficaria mais à frente do Ministério da Saúde.
Também ressaltava que o titular da pasta permanecerá na função até que o Planalto encontre um substituto. Ao Metrópoles, a assessoria do ministro garantiu que a notícia é fake.
Nesta sexta-feira (3/9), Marcelo Queiroga fará sua primeira viagem internacional como ministro da Saúde. Ele irá a Roma, na Itália, para participar da reunião de ministros da Saúde do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo.
A viagem, paga pelo governo brasileiro, acontecerá entre os dias 3 e 7 de setembro. A autorização foi publicada no último dia 16 no Diário Oficial da União (DOU).