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Queiroga não se compromete a seguir decisão da Anvisa sobre Coronavac

Anvisa aprovou uso emergencial da Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Ministro diz que imunizante será “considerado”

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina portaria para fortalecimento da terapia renal substitutiva no Sistema Único de Saúde (SUS) 2
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina portaria para fortalecimento da terapia renal substitutiva no Sistema Único de Saúde (SUS) 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da Coronavac contra a Covid-19 em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou, nesta quinta-feira (20/1), se comprometer a colocar o imunizante no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

Segundo Queiroga, todas as vacinas autorizadas pela agência reguladora são “consideradas” para o PNO, mas destacou que vai aguardar a íntegra da decisão e a publicação no Diário Oficial da União (DOU) para avaliar o que fazer.

“A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a (sic) PNO. Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU”, afirmou Queiroga, nas redes sociais.

A Anvisa aprovou, por unanimidade, o uso da vacina. O pedido feito pelo Instituto Butantan, fabricante da vacina, solicitava a autorização para administração do fármaco em crianças a partir dos 3 anos.

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No entanto, por falta de dados sobre o público mais jovem e imunocomprometido, a agência regulatória decidiu que a faixa etária deveria ser alterada para 6 a 17 anos, com aplicação apenas em crianças saudáveis.

O ministro já tinha sinalizado que, em caso de aprovação da Coronavac, a administração do imunizante em crianças talvez não ocorresse. A vacina fabricada pelo Butantan sofre resistência do governo federal e, sobretudo, do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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