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Queiroga: Não queremos obrigar, mas convencer pessoas a tomarem vacina

Durante evento em Manaus, no Amazonas, ministro afirmou que não concorda com a obrigatoriedade do imunizante contra a Covid-19

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Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10
1 de 1 Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em evento na capital do Amazonas, Manaus, na manhã deste sábado (22/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não é a favor da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19.

Equipes do Ministério da Saúde realizaram ações em todas as capitais da região para promover a imunização e a testagem em massa contra a doença. De acordo com a pasta, os estados têm baixos índices de imunização.

Durante o evento, Queiroga incentivou a população a buscar as unidades de saúde para receber a segunda dose e a dose de reforço. O ministro também afirmou que não concorda com a obrigatoriedade do imunizante, mas disse acreditar que convencer as pessoas a se protegerem é o melhor caminho.

“Não queremos obrigar as pessoas a tomar vacina, queremos convencer as pessoas a tomar a vacina. Não precisamos de tanto tensionamento, de discutir tantas questiúnculas pequenas e laterais, quando na verdade precisamos nos unir em torno de um objetivo em comum, que é acabar a pandemia”, defendeu.

Queiroga também criticou a obrigatoriedade do cartão de vacina para entrada em estabelecimentos e participação em eventos, o chamado passaporte sanitário.

“Quando eu assumi o Ministério da Saúde, as pessoas chegavam lá quase chorando por vacina. E hoje as vacinas estão aí, essas vacinas têm que estar aplicadas no braço dos brasileiros. Precisa um esforço nosso, não é só querer criar passaporte disso, passaporte daquilo, achando que vai ampliar a cobertura de vacina”, afirmou.

O ministro, que é médico cardiologista, também disse que sempre convenceu, sem imposições, os pacientes a realizarem tratamentos. “Nunca consegui nada com meus paciente obrigando por lei eles a fazerem as coisas. Sempre foi pelo convencimento”, ressaltou.

Saiba mais sobre a dose de reforço da vacina contra a Covid-19

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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Vacinação

Queiroga afirmou que a região Norte do país merece uma “atenção especial” por possuir regiões remotas e de difícil acesso, o que traz obstáculos à vacinação.

“A região norte merece a nossa atenção especial. Além de ser essa região maravilhosa, de uma gente maravilhosa, mas é uma região continente que tem muitos desafios, áreas remotas, lugares que o acesso não é tão simples, só pode ser por avião ou barco. Por outro lado, aqui o nosso sistema de saúde não tem a mesma capacidade de resposta de estados do sudeste, de estados mais desenvolvidos do Brasil”, disse.

Ao fim, o ministro enfatizou a importância de completar o ciclo vacinal com as duas doses e o reforço. “Solicitar a colaboração de cada um para que levem aqueles que vocês conhecem para tomar a segunda dose. E aqueles que não tomaram ainda a dose de reforço, procurem tomar. Só assim nós vamos ser efetivos em evitar formas graves da doença”, concluiu.

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