Queiroga: liberação de máscaras dependerá do “momento epidemiológico”
“Desde que tenhamos uma tranquilidade, é possível liberar o uso de máscara em ambientes abertos”, disse o ministro da Saúde nesta terça
atualizado
Compartilhar notícia
Nessa segunda-feira (23/8), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que iria conversar com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o fim do uso obrigatório de máscaras. Em declaração ao Metrópoles, o ministro ressaltou, na noite desta terça-feira (24/8), que a medida “depende do momento epidemiológico que estivermos vivendo”.
Queiroga disse que ainda não teve oportunidade de falar com Bolsonaro sobre o assunto, mas adiantou: “Desde que tenhamos uma tranquilidade, é possível liberar o uso de máscara em ambientes abertos. Mas vou tratar isso com o presidente Bolsonaro”.
Em entrevista à rádio Regional FM 91.5Mhz, nessa segunda, o presidente ressaltou que alguns países do mundo já “liberaram geral” e que pediu um estudo para o Ministério da Saúde e uma reunião com Queiroga “para darmos uma solução pra esse caso”.
“A ideia é a seguinte: pela quantidade de vacinados e pelo número de pessoas que já contraíram o vírus […], nós tornamos facultativo e orientamos que o uso da máscara não seja mais obrigatório, essa é a nossa ideia, que talvez tenha uma data, a partir de hoje, para essa recomendação”, disse o presidente.
Em junho, durante solenidade no Palácio do Planalto, o mandatário disse que faria um parecer desobrigando o uso de máscara por pessoas que já tiveram Covid-19 e por vacinados. O presidente da República, contudo, não havia detalhado na época como se daria essa “liberação”, uma vez que não há norma federal obrigando o uso de máscaras pela população, mas sim decretos estaduais, municipais ou distritais.
Média Móvel
Nesta terça, a média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil caiu para 734,9. Com o índice apresentado, o país completa o quarto dia seguido abaixo do patamar de 800 falecimentos diários. Além disso, o indicador registra o menor valor desde 6 de janeiro deste ano, quando estava em 683.