Queiroga: governo estuda reduzir isolamento para pacientes de Covid
Objetivo do Ministério da Saúde é diminuir o prazo atual, de 14 dias. Outros países já adotaram medidas
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta sexta-feira (7/1), que o governo federal estuda reduzir a cinco dias o tempo de isolamento para pacientes com Covid-19.
Atualmente, a orientação é de que infectados com o coronavírus passem entre 10 e 14 dias afastados para evitar a disseminação da doença.
De acordo com Queiroga, secretários da pasta devem se reunir ainda hoje para discutir a medida. Na quinta-feira (6/1), a Prefeitura de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde a redução do período de isolamento para pessoas assintomáticas.
“Vou me reunir hoje com os secretários, aqui a gente tem de se preparar para os cenários de maior gravidade. A gente ainda não sabe qual é o potencial dessa variante [Ômicron]”, ressaltou Queiroga.
Segundo o ministro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de Saúde dos Estados Unidos, já adotou a medida e recomenda o tempo mais curto de isolamento desde o mês de dezembro. Além disso, outras autoridades de saúde ao redor do mundo têm criado novas medidas sobre o tema.
“O CDC já deu essa recomendação [de tempo menor de isolamento]. O governo francês já deu essa autorização de profissionais de saúde que estão positivos de atender na linha de frente por conta do número de casos”, afirmou.
“Está sendo analisado. Possivelmente [será implementado], porque isto está sendo adotado em outros países, tem assento em evidências científicas, é possível que nós adotemos essa mesma conduta. Cinco dias, isso está em estudo pela área técnica, na Vigilância em Saúde, na Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid [Secovid]. Hoje tenho uma reunião com secretários”, concluiu Queiroga.