Queiroga: governo assinará contrato para 100 mi de doses da Pfizer
De acordo com o titular da Saúde, uma remessa com 35 milhões de doses deve chegar ao país entre os meses de outubro e novembro deste ano
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o novo contrato para compra de 100 milhões de doses da Pfizer será assinado em breve. A confirmação foi dada em evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fies), nesta segunda-feira (3/5).
De acordo com o titular da Saúde, uma remessa com 35 milhões de doses deve chegar ao país entre os meses de outubro e novembro deste ano.
“Um novo contrato com a Pfizer já está na iminência de ser fechado para 100 milhões de doses. O Brasil terá à disposição da sociedade 200 milhões de doses da vacina Pfizer. Isso equivale a imunizar cerca da metade da população ainda este ano, porque esse segundo contrato prevê, para o mês de outubro, 35 milhões de doses.”
Atualmente, o governo tem um contrato vigente com o laboratório, que também prevê a entrega de 100 milhões de unidades de vacinas. A primeira remessa desse quantitativo já chegou ao Brasil: 1 milhão de doses foram entregues em voo que pousou no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), na última semana. Cerca de 500 mil unidades começaram a ser distribuídas nesta segunda-feira (3/5).
A aquisição de mais 100 milhões de doses já havia sido anunciada pelo governo federal em abril deste ano. Nas últimas semanas, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que o quantitativo seria guardado para a campanha de vacinação em 2022.
São Paulo
Marcelo Queiroga está em São Paulo desde o fim de semana. Ele foi até o Aeroporto de Guarulhos na tarde de domingo (2/5), para recepcionar parte dos 4 milhões de doses da AstraZeneca, enviadas ao Brasil por meio do consórcio internacional Covax Facility.
Nesta segunda-feira, ele participou de uma série de eventos na Fiesp. No local, o titular da Saúde afirmou que é um “milagre” o Brasil ter vacina em “tão pouco tempo”. A referência de tempo é janeiro deste ano, quando foi autorizado o uso do primeiro imunizante no país.
Queiroga, no entanto, não mencionou que o governo brasileiro, no ano passado, recusou ofertas de imunizantes, como o da Pfizer, cuja entrega estava prevista ainda para 2020.