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Queiroga e Damares se encontram com família de criança em SP

Ministros foram visitar menina que teve parada cardíaca horas após ser imunizada. Investigação de especialistas descartou relação com vacina

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Queiroga, Damares e João Roma voltam à Bahia após temporais
1 de 1 Queiroga, Damares e João Roma voltam à Bahia após temporais - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, viajou nesta quinta-feira (20/1) a Botucatu (SP) com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, para visitaram a família da criança que teve uma parada cardíaca no mesmo dia em que foi vacinada com o imunizante da Pfizer. A investigação do governo de São Paulo já descartou qualquer relação do episódio com a vacina.

A criança vive em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, mas está internada no Hospital Unimed de Botucatu. Queiroga e Damares chegaram à cidade no fim da tarde e se reuniram com a família da menina de 10 anos e com o corpo médico da unidade.

De acordo com investigação do governo de São Paulo, o evento adverso não teve relação com a vacina. Em nota, o governo informou que “a análise realizada por mais de 10 especialistas apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico”. A análise do especialistas se baseou em exames e nos dados do prontuário da paciente no hospital.

Os especialistas detectaram que a menina tem a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia, e pode ocasionar até mesmo a morte súbita.

Entenda o caso

A menina foi hospitalizada na tarde de quarta-feira (19/1), cerca de 12 horas depois de tomar a dose da vacina da Pfizer contra a Covid.

Após o caso de parada cardíaca, a prefeitura de Lençóis Paulista suspendeu a vacinação infantil na cidade.

Em entrevista ao Metrópoles, Anderson Prado, prefeito do município, disse que tomou a decisão por uma questão de segurança e reconheceu que não havia nenhum tipo de relação comprovada entre a aplicação da vacina e a parada cardíaca.

“O que nós fizemos foi uma medida cautelar, de segurança. Não há ainda a comprovação de que há relação entre a vacina e a parada cardíaca. Essa resposta tem que vir de órgãos federais e estaduais”, disse ele, antes do pronunciamento do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo nesta tarde.

A paciente foi internada em uma UTI de um hospital particular da região e permanece em observação. O estado de saúde da menina é estável.

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