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Queiroga diz ser “absolutamente contrário” ao uso obrigatório de máscaras

Declaração do ministro da Saúde foi dada no mesmo dia em que o Brasil atingiu a marca de 600 mil mortos pela Covid

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Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5
1 de 1 Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ser “absolutamente contrário” às leis que obrigam o uso de máscaras contra a Covid-19. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (8/10), após a visita às obras da Nova Maternidade de Teresina, no Piauí.

Esta não é a primeira vez que o ministro critica a obrigatoriedade do acessório de proteção facial. Questionado por jornalistas sobre o assunto, Queiroga afirmou que esse tipo de norma “não funciona”.

“Eu acho essa história de lei para obrigar qualquer coisa um absurdo. Primeiro porque não funciona. O que temos que fazer é as pessoas aderirem às recomendações sanitárias. O cuidado é individual, o benefício é de todos. Ficam criando essas cortinas de fumaça para dividir a sociedade brasileira, quando nós precisamos é de união”, disse.

A declaração de Queiroga foi dada no mesmo dia em que o país atingiu a marca de 600 mil mortos pela Covid-19. O uso de máscaras é uma das medidas defendidas pela comunidade científica e pelo próprio Ministério da Saúde para frear a disseminação do coronavírus.

Durante o evento, Queiroga também criticou duramente o chamado passaporte da vacina. A medida, adotada em centenas de municípios brasileiros, exige comprovante de vacinação para o acesso a eventos e espaços públicos e privados, como museus, teatros, cinemas, bares e restaurantes.

“Passaporte disso, passaporte daquilo. Meus amigos, a população brasileira em breve vai estar toda vacinada. Todos vão ter esse passaporte. Eu mesmo, vacinado com duas doses — não estou querendo desacreditar as vacinas — adquiri a Covid. [Sou] absolutamente contrários a essas leis”, declarou o titular da Saúde.

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Desobrigação do uso de máscaras

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na quarta-feira (6/10), que não falta muito para o brasileiro saber quando e como ocorrerá a recomendação federal para a desobrigação do uso de máscaras, mas evitou citar uma data. “Em breve nós vamos anunciar”, disse.

Diante da possibilidade de desobrigação, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) publicou, nesta sexta-feira (8/10), um pedido para que gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) mantenham a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial para prevenir a Covid-19.

O texto, assinado pelo presidente do Conass e secretário estadual de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, reitera que o uso de máscaras deve ser “estratégia indispensável ao sucesso de nossos esforços contra a pandemia”.

Na quarta-feira (6/10), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que analisa quando e se vai desobrigar o uso do item de proteção. O anúncio sobre a decisão será no dia 18 de outubro.

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