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Queiroga diz que vacinação de reforço começará em 15 de setembro

O ministro da Saúde adiantou que o esquema iniciará com idosos e indivíduos imunossuprimidos, como os transplantados

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles – 15/07/2021
Queiroga
1 de 1 Queiroga - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles – 15/07/2021

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou na noite desta terça-feira (25/8), em primeira mão ao Metrópoles, sobre quando começará o esquema de aplicação das doses de reforço das vacinas contra a Covid-19. A data estipulada pelo ministro é o dia 15 de setembro.

A preocupação da pasta é aumentar a proteção sobretudo contra a variante Delta. Dessa forma, Queiroga disse que a iniciativa priorizará idosos e indivíduos imunossuprimidos, como os transplantados. “Desde que esses tenham tomado as duas doses da vacina, depois de 21 dias nós vamos aplicar um reforço que será a vacina da Pfizer”, disse o chefe da Saúde.

“Só depois será para aqueles acima de 80 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, ressaltou Queiroga.

O ministro informou primeiramente que a dose de reforço seria destinada a pessoas com 80 anos, mas a pasta confirmou a idade para acima de 70 anos.

“A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, informou a pasta. O órgão não citou a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, como uma das alternativas para o terceiro reforço.

O ministro destacou que o dia 15 de setembro foi escolhido para o início do esquema de doses de reforço por, a essa altura, ser possível ter uma “certeza de que toda a primeira dose vai ser aplicada nos brasileiros acima de 18 anos”.

Queiroga adiantou que a expectativa é que todos maiores de 18 anos sejam vacinados com as duas doses até o final de outubro, uma antecipação na estimativa anterior, que era dezembro.

Intervalo menor

O ministro também disse que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca deve diminuir de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido.

“Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer. Da AstreZeneca também temos doses suficientes”, analisou o chefe da pasta.

Estudos

O ministro ressaltou que o Ministério da Saúde encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil.

“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

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