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Queiroga diz que país assiste à estabilização no nº de casos de Covid

Apesar da leve redução na quantidade de casos, o ministro ressaltou que os índices de morte pela doença ainda permanecem altos

atualizado

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina termo de ações para o cuidado às pessoas com condições pós-covid.
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina termo de ações para o cuidado às pessoas com condições pós-covid. - Foto: Rafaela FeliccianoMetrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (16/2), que o governo assiste à estabilização no número de infecções por Covid. O país enfrentou aumento na média móvel de mortes, devido ao avanço da variante Ômicron.

A declaração de Queiroga foi dada durante o anúncio da liberação de recursos, no montante de R$ 160 milhões, para o Distrito Federal e para os municípios. A quantia deverá ser destinada a ações de atendimento a pacientes com sequelas da Covid.

Dados do Consórcio de Veículos de Imprensa* apontam que, em 3 de janeiro, a média móvel de casos era de 188,1 mil. Na terça-feira (15/2), o  índice caiu para 127 mil.

“Já assistimos a uma estabilização do número de casos da variante Ômicron, com tendência de queda”, pontuou Queiroga.


O que se sabe sobre a presença do subtipo da Ômicron no Brasil

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

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Apesar da leve redução na quantidade de casos, os índices de morte pela doença ainda permanecem altos. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 854 óbitos provocados pela Covid-19 e a média diária foi a 839, no oitavo dia seguido com mais de 800 mortes. O número é 29,2% maior que o verificado há 14 dias.

“A média móvel de óbitos ainda é em torno de 800 casos por dia. Não queremos essa média. Mas, se lembrarmos da variante gama, houve dias com mais de 3 mil casos de média. Sem dúvidas, avançamos muito”, ressaltou Queiroga.

O ministro disse que, apesar da escalada de casos e mortes após as festas de fim de ano, o país não enfrentou um colapso na rede de saúde.

“Nosso sistema de saúde tem dado as respostas, na atenção primária e na atenção especializada. Não enfrentamos, como nas outras ondas, um colapso no sistema de saúde, isso se deve ao fortalecimento do SUS durante a pandemia”, afirmou.

*O Consórcio de Veículos de Imprensa é formado por G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL.

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