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Queiroga diz que há “excesso de vacinas” no Brasil

Ministro da Saúde disse ser preciso “acabar com essas narrativas de falta de vacinas”. Mas não há 2ª dose de AstraZeneca em alguns estados

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Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5
1 de 1 Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (15/9) que há “excesso de vacinas” no país. Nas últimas semanas, diversos estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, têm registrado falta de vacinas da AstraZeneca para a segunda dose.

“Há excesso de vacinas, na realidade. O Brasil já distribuiu 260 milhões de doses de vacinas, e 210 milhões já foram aplicadas. Hoje nós vamos enviar doses para vacinar todos os brasileiros com a primeira dose”, afirmou Queiroga, em evento realizado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando questionado por jornalista sobre a falta de doses da AstraZeneca.

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Caminhão com doses de vacinas contra a Covid-19 que foram encaminhadas aos estados.
O ministro Marcelo Queiroga anuncia o envio de doses de vacinas contra a Covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O ministro Marcelo Queiroga anuncia o envio de doses de vacinas contra a Covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde e médico, aplica segunda dose da vacina contra Covid em Fábio Faria, ministro das Comunicações.
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No Aeroporto Internacional de Guarulhos, o ministro Marcelo Queiroga posa ao lado da família Zé Gotinha.

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Caminhão com doses de vacinas contra a Covid-19 que foram encaminhadas aos estados.

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O ministro Marcelo Queiroga anuncia o envio de doses de vacinas contra a Covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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O ministro Marcelo Queiroga anuncia o envio de doses de vacinas contra a Covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde e médico, aplica segunda dose da vacina contra Covid em Fábio Faria, ministro das Comunicações.

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O ministro disse, mais de uma vez, que “não tem problema nenhum” de falta de doses do imunizante. Queiroga destacou que o governo federal, desde o começo, “firmou acordo para transferência de tecnologia e o Brasil já fabrica o IFA nacional”. No entanto, disse que depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ter mais doses.

“Agora, nós obedecemos a regulação, não damos carteirada na Anvisa. As vacinas com o IFA nacional ainda precisam da validação da Anvisa. Mas enquanto isso as vacinas são produzidas na Fiocruz com o IFA originário da China. Em algum momento, pode haver algum retardo. Mas com a Pfizer, ainda vamos receber 150 milhões de doses até o final do ano. Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacinas, o Brasil vai muito bem, é um dos países que mais vacina no mundo”, falou.

Reforço sem Coronavac

Queiroga ainda justificou por que o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação da Coronavac na dose de reforço para idosos e imunossuprimidos. Em São Paulo, já está sendo aplicada a terceira dose em idosos, com imunizantes da Pfizer, Astrazeneca e também a Coronavac, mesmo contra a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

“Naturalmente há um anseio para dar a terceira dose ou dose de reforço nos indivíduos que são mais vulneráveis. O Ministério da Saúde, com o PNI, apoiado em decisões técnicas, decidiu a partir de hoje autorizar essa terceira dose nos idosos acima de 70 anos com a vacina da Pfizer”, afirmou.

“Essa foi a posição dos especialistas, não é uma posição isolada do ministro. Os esquemas heterólogos para a dose de reforço promovem maior imunogenicidade. Então temos que caminhar juntos, falar a mesma língua”.

Nesta quarta, o ministro da Saúde anunciou a conclusão do envio de vacinas contra a Covid-19 aos estados para a primeira dose. O último lote de 1,1 milhão de doses da Pfizer foi distribuído aos estados por um avião da Latam, e no local, Queiroga também aplicou a segunda dose da vacina no ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Também estavam presentes no evento o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a deputada estadual de São Paulo, Janaina Paschoal, e o prefeito de Guarulhos.

 

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