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Queiroga diz que fica no cargo “até o dia que Bolsonaro quiser”

Declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (9/6). Na terça-feira (8/6), Queiroga depôs pela segunda vez à CPI da Covid

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Bolsonaro e Queiroga
1 de 1 Bolsonaro e Queiroga - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que ocupará o cargo “até o dia que o presidente Jair Bolsonaro quiser”. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (9/6), em conversa com jornalistas na sede do órgão.

Na terça-feira (8/6), Queiroga depôs pela segunda vez à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado Federal. A oitiva teve duração de oito horas e foi marcada momentos de tensão entre o titular da Saúde e os parlamentares.

O ministro avaliou a CPI como “normal”. “Mostramos o que temos feito aqui no Ministério da Saúde, todos já sabem”, disse. Questionado sobre a dificuldade de agradar o presidente Bolsonaro e a classe médica, o cardiologista disse que é preciso “harmonizar” as relações.

“Temos que trabalhar para harmonizar as relações do Brasil e enfrentar a Covid-19. Presidente sempre nos dá um apoio muito grande, por isso estou aqui”, declarou.

Queiroga também afirmou que ficará no cargo até o dia que Bolsonaro quiser. “Fui indicado por ele e estou aqui até o dia que ele quiser. Vamos trabalhar juntos pelo Brasil”, finalizou.

Vacina

Queiroga também ressaltou o número de doses de vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde. Ele disse que a pasta entregou mais de 105 milhões de doses e que 70 milhões de brasileiros já foram imunizados.

Dados do órgão mostram que 51 milhões de pessoas tomaram a primeira dose da vacina. Cerca de 23,4 milhões de brasileiros foram vacinados com as duas doses e estão com o esquema vacinal completo. A pasta aponta que 105,3 milhões de fármacos foram distribuídos.

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Marcelo Queiroga depõe na CPI
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Marcelo Queiroga depõe na CPI

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O ministro também defendeu a vacinação de gestantes, tema criticado por parlamentares durante a CPI. O senador e médico Otto Alencar (PSD-BA) demonstrou indignação com a imunização de grávidas que, segundo o parlamentar, não consta na bula das vacinas. Alencar acusou Queiroga de promover uma “pseudovacinação”.

“Aquela questão das gestantes, todos sabem a transparência que conduzimos esse processo. É até surpreendente esse tipo de consideração, porque nós temos que atender as gestantes brasileiras. Vamos trabalhar”, disse o ministro.

CPI da Covid-19

Queiroga prestou o segundo depoimento ao colegiado. Ele retorna após a primeira oitiva ter sido avaliada pelos senadores como “pouco esclarecedora”. Na ocasião, o ministro tinha pouco tempo de cargo e focou o discurso em promessas e compromissos.

A CPI da Covid tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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