metropoles.com

Queiroga diz que é “milagre” Brasil ter vacina em “tão pouco tempo”

O ministro destacou que, desde sexta-feira (30/4), estão sendo distribuídas 17 milhões de doses de vacina contra a Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fábio Vieira/Metrópoles
São Paulo - Ministro da Saúde Marcelo Queiroga evitou falar com a imprensa em dia que Brasil atinge marca de 400 mil mortos (5)
1 de 1 São Paulo - Ministro da Saúde Marcelo Queiroga evitou falar com a imprensa em dia que Brasil atinge marca de 400 mil mortos (5) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (3/5) que é um “milagre” o Brasil ter vacina em “tão pouco tempo”. A referência de tempo é janeiro deste ano, quando foi autorizado o uso do primeiro imunizante no país.

Em audiência na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Queiroga, no entanto, não mencionou que o governo brasileiro, no ano passado, recusou ofertas de imunizantes – cuja entrega estava prevista ainda para 2020.

Segundo o titular da Saúde, a recomendação do presidente Jair Bolsonaro é ampliar a vacinação, e esse tem sido o foco da pasta federal. Em pronunciamento aos representantes da indústria, o ministro voltou a dizer que a previsão é imunizar todos os brasileiros até o fim do ano. “Isso é absolutamente plausível.”

Queiroga destacou que, nos últimos quatro dias, foram distribuídas cerca de 17 milhões de doses de vacina contra a Covid-19.

“Isso é maior que a população de Portugal, da Grécia, de Israel. Mostra o trabalho que o governo tem feito para acelerar nossa campanha de vacinação.”

O ministro também afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa investir em tratamento intensivo. Para ele, essa deficiência é uma das causas do número elevado de mortes no país.

“Não podemos aceitar que, de cada 10 pacientes que estão intubados, oito morram. É por isso que nós temos tantos óbitos, porque a assistência de saúde não dá a resposta que nós esperamos dela”, argumentou.

9 imagens
São Paulo – O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, esclarece a questão das 104 mil doses de vacinas "encontradas" em depósito em São Paulo
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu marca de 400 mil mortos
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos
1 de 9

São Paulo – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia que Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos por Covid-19

Fábio Vieira/Metrópoles
2 de 9

São Paulo – O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, esclarece a questão das 104 mil doses de vacinas "encontradas" em depósito em São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
3 de 9

São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 9

São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu marca de 400 mil mortos

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 9

São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)

Fábio Vieira/Metrópoles
6 de 9

São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos

Fábio Vieira/Metrópoles
7 de 9

São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)

Fábio Vieira/Metrópoles
8 de 9

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 9

Um milhão de doses da vacina da Pfizer chegaram ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP)

Fábio Vieira/Metrópoles
Esperança

No encontro, Queiroga se queixou daqueles que buscam desestabilizar seu trabalho. “É uma pena que o esforço por vacinas seja relativizado em função de eventual atraso [na segunda dose] de imunizante”, disse.

O ministro afirmou que o atraso na Coronavac se deve à chegada de insumos, de responsabilidade da China. “Mas não por problema diplomático. Temos excelente relação com o governo chinês”, argumentou.

“Essa insistência em relativizar não ajuda em nada”, pontuou.

Em outro momento, o ministro, que é um defensor do uso de máscara, reclamou que fizeram uma foto dele enquanto ele tirava o acessório de proteção para ajeitá-lo. Ao fazer a crítica à imprensa, Queiroga recomendou aos integrantes da Fiesp que “repensem a estratégia” de fazer publicidade em “determinados veículos”.

“Pedi humildade para que nos desse voto de confiança para trazer um pouco mais de harmonia. Basta de gerar calor. Não queremos calor, queremos luz da esperança, que é a esperança da vacina no braço do brasileiro”, acrescentou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?