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Queiroga diz por que Luana não foi nomeada: “Análise não bem-sucedida”

A fala do ministro da Saúde foi feita em Roraima, onde cumpre agenda. “A nomeação segue uma sequência de validação”, explicou

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1 de 1 Luana Araujo_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministro da Saúde Marcelo Queiroga explicou, nesta quarta-feira (2/6), que a médica infectologista Luana Araújo não foi nomeada para o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 porque análises sobre ela “não foram bem-sucedidas”. A fala de Queiroga foi feita em Roraima, onde cumpre agenda.

“A nomeação de qualquer pessoa para um cargo público segue uma sequência de validação, a área técnica, e tem que existir outras análises. E essas análises não foram bem-sucedidas. Tal sorte que não foi nomeada”, disse Queiroga, conforme informações do G1.

Como noticiado pelo Metrópoles no mês passado, Queiroga tinha insinuado que a nomeação da infectologista Luana Araújo foi barrada pelo Palácio do Planalto.

Em declaração feita durante audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o ministro disse que o nome de Luana Araújo foi enviado às “instâncias do governo”. “A doutora Luana Araújo é uma pessoa qualificada, que tem condições técnicas para exercer qualquer função pública. E nós encaminhamos para as instâncias do governo. Ela não chegou a ser nomeada”, afirmou o cardiologista.

Na ocasião, o titular da Saúde também declarou que para integrar cargos de confiança no governo é necessário ter “validação técnica e política”. “Nós vivemos em um regime presidencialista. Eu fui indicado pelo presidente da República”, disse.

Versão de Luana Araújo

Nesta quarta-feira (2/6), Luana afirmou durante depoimento na CPI da Covid que ocuparia a secretaria “conquanto fosse garantida a autonomia necessária e sempre forem respeitadas a cientificidade e tecnicidade”.

Em resposta ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, ela informou que não recebeu nenhuma justificativa para não assumir o cargo.

A profissional de saúde trabalhou por apenas nove dias no comando da secretaria. Segundo Luana, ela chegou a desenvolver um plano de testagem que foi apresentado à pasta. Pouco depois assumir o posto estratégico de combate à pandemia, passou a receber cobranças por fazer críticas a remédios sem eficácia comprovada contra a doença, como cloroquina e ivermectina, defendidos pelo presidente.

 

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde de Bolsonaro
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