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Queiroga: “Covid veio para ficar; precisamos cessar efeito pandêmico”

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou do programa Sem Censura, da TV Brasil, na noite desta segunda

atualizado

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Marcelo Queiroga no Sem Censura
1 de 1 Marcelo Queiroga no Sem Censura - Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou na noite desta segunda-feira (12/4), ao programa Sem Censura, da TV Brasil, sobre as dificuldades que tem encontrado para enfrentar a pandemia de coronavírus, que alcançou a maior média móvel de mortes já registrada no país.

Assista à entrevista na íntegra a partir do minuto 4:

“Abrimos um grande número de leitos de UTI, mas há a dificuldade de conseguir os insumos, também faltam os recursos humanos. E quando conseguimos os recursos humanos, às vezes eles não estão bem preparados”, narrou ele, dizendo que o sistema de saúde do país precisa ser reformado.

Queiroga foi entrevistado nesta segunda-feira (12/4) no Sem Censura, programa que foi reformatado pela TV Brasil. Para entrevistá-lo, foram convidadas as jornalistas Lilian Tahan, diretora-executiva do Metrópoles, e Carla Araújo, do UOL.

Na entrevista, Queiroga disse que “a Covid-19 é uma doença que veio para ficar, mas precisamos cessar seu efeito pandêmico”, defendendo a vacinação e reforçando a promessa de tentar vacinar em média um milhão de pessoas por dia. “Vacinação anual ainda não sabemos, mas é possível que precisemos sim. Vamos ter que conviver com o que já se convencionou chamar de ‘novo normal'”.

O ministro fez um apelo para as pessoas que se vacinaram que tomem a segunda dose, já que mais de 500 mil pessoas não voltaram aos postos de vacinação no dia previsto.

“A vacinação é a saída, é o passaporte da esperança”, disse o ministro sobre o exemplo de Serrana (SP), que zerou a busca por UTI após participar de projeto piloto de vacinação em massa.

CPI da pandemia

O ministro tentou blindar o ministério da pressão política do debate da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado. “Estou muito mais preocupado com CTI do que com CPI”, disse. “O Ministério cuida de política de saúde, não de política na saúde. Mas o Congresso é soberano para instaurar CPIs e, se for o caso, vamos prestar informações do que tem sido feito”, prometeu.

Perfil

Cardiologista, Queiroga assumiu a cadeira na Esplanada dos Ministérios no pior momento da crise sanitária causada pela Covid-19.

Ele foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para substituir o general Eduardo Pazuello, que ocupou o posto entre 16 de maio de 2020 até 23 de março de 2021 e acabou reintegrado ao Exército Brasileiro.

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