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Queda de ponte: tanques de caminhões com ácido estão intactos

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, o risco de vazamento e contaminação no rio Tocantins é mínimo

atualizado

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Corpo de Bombeiros localiza a motorista e o caminhão carregado com ácido sulfúrico e que está submerso sobre o Rio Tocantins após desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira Metrópoles
1 de 1 Corpo de Bombeiros localiza a motorista e o caminhão carregado com ácido sulfúrico e que está submerso sobre o Rio Tocantins após desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira Metrópoles - Foto: Divulgação

De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Maranhão, o risco de vazamento e contaminação do meio ambiente após a queda da ponte no rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão, é mínima.

Isso porque, no momento da queda, três caminhões que transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícola, caíram no local. No entanto, segundo supervisor da pasta, Caco Graça, os tanques dos veículos foram encontrados intactos.

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A ponte liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Ela foi inaugurada em 1960
Ponte desaba entre Tocantins e Maranhão
Ponte danificada após queda de parte da estrutura no Maranhão
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Ponte que liga Tocantins ao Maranhão desaba. Vídeo

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“O pior cenário seria se a carga tivesse sido expelida durante a queda. Isso não aconteceu, os tanques estão intactos, a partir da visão do sonar da Marinha e, também, das equipes técnicas (da Sema), que identificaram isso”, afirmou o supervisor durante entrevista à TV Mirante.

A ponte, na BR-226, desabou na tarde do último domingo (22/12). Ela fazia a ligação entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Para Caco Graça, é possível que, durante a retirada do material contaminante, uma quantidade muito pequena de produtos químicos tenha contato com a água, mas não há possibilidade de causar sérios riscos à vida humana e ao meio ambiente.

“Como já foi trazida a informação pela Agência Nacional de Águas, se toda a carga que está ali tivesse vazada no rio, ainda assim ela não daria prejuízo à vida humana em função da diluição. Lógico que no local, no ambiente ali, no perímetro, você ia ter uma contaminação. E essa alteração de pH e outros tipos de ações ia provocar a mortandade da biota local. Por isso, que nós recomendamos que as pessoas não se aproximem do local, mesmo com embarcações. Então, na retirada, poderá haver (vazamento), mas o risco de contaminação e impacto ambiental ele é pequeno”, explicou o supervisor.

Ainda de acordo com Graça, o local do acidente se apresenta estável, sem apresentar risco de contaminação até o momento e que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente está fazendo o monitoramento do Ph na água, que é o principal fator que vai identificar um possível vazamento.

Caco apontou ainda que a confirmação de que a água do Rio Tocantins está livre de contaminação foi dada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que emitiu um parecer técnico na terça-feira (24).

Após esse parecer, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou que a captação de água para abastecimento da cidade de Imperatriz seria retomada imediatamente.

 

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O desabamento

O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados de Maranhão e Tocantins. Segundo autoridades, oito veículos caíram no rio Tocantins, que passa sob a ponte.

Até o momento, oito corpos de vítimas do desabamento da ponte já foram retirados do Rio Tocantins e há nove pessoas desaparecidas.

Os dois últimos corpos foram localizados por mergulhadores nesta quinta-feira (25/12).  A ação de buscas é realizada pelo Corpo de Bombeiros dos estados Maranhão, Tocantins e Pará e pela Marinha do Brasil.

A estrutura da ponte foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão.

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