Queda de avião em MT: corpos carbonizados dificultam identificação
Polícia Civil de MT diz que resgate no avião ainda está ocorrendo, mas que, com carbonização dos corpos, esse processo é dificultado
atualizado
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A Polícia Civil de Mato Grosso informou que os trabalhos de resgate das vítimas da queda de um avião de pequeno porte, em “parafuso-chato”, Apiacás, a cerca de 1.005 km de Cuiabá (MT), ainda está ocorrendo, mas que a operação encontra dificuldades devido à carbonização dos corpos.
A aeronave caiu em uma propriedade rural na manhã dessa quinta-feira (15/8). Cinco pessoas morreram.
A delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa, afirmou que as equipes policiais da Politec-MT e do Corpo de Bombeiros trabalharam a noite inteira e seguem com as atividades desde a madrugada desta sexta-feira (18/8).
Ela explicou que pelos corpos terem sido todos carbonizados, a perícia conseguiu resgatar apenas fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos.
“Infelizmente, não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora vamos a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, pontuou a delegada.
Perícia no avião
A Polícia Civil ainda informou que aguarda a chegada da equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira para coletarem os destroços da aeronave e levarem para perícia.
O bimotor era do modelo King Air, de prefixo PS-AAS, e caiu a aproximadamente 7 quilômetros do local da decolagem.
Três vítimas já foram identificadas. Além do proprietário, outras quatro pessoas estavam a bordo do bimotor. São eles: Ademar de Oliveira de Júnior, gerente comercial; Arni Alberto Spiering, de 69 anos, empresário; e Helder de Souza, de 44 anos, o piloto.
A aeronave estava registrada em nome de Arni Alberto.