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Quatro indígenas são atacados em conflito por terra no oeste do Paraná

Agentes da Força Nacional estão no local. As vítimas foram atendidas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena e encaminhadas a uma UPA

atualizado

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Reprodução/Apib
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1 de 1 Imagem colorida de ferimento em indígena - Metrópoles - Foto: Reprodução/Apib

Quatro indígenas do povo Avá-Guarani foram feridos na noite dessa sexta-feira (3/1), por volta das 21h, após a tribo ser alvo de um ataque armado na cidade de Guaíra, no Paraná. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que enviou reforço de agentes da Força Nacional ao local.

As vítimas foram atendidas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e encaminhadas a uma unidade de pronto atendimento (UPA). Em nota enviada ao Metrópoles, a Polícia Federal informou que entre os quatro feridos está uma criança de 7 anos e um adolescente de 14.

Equipes da Guarda Municipal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) também estiveram presentes na UPA para apoiar as ações de proteção e monitoramento do povo indígena.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) registrou imagens dos feridos.

Veja abaixo:

 

 

De acordo com a Apib, os ataques aos Avá-Guarani passaram a ser mais intensos desde o final de 2024.

“Os ataques estão acontecendo desde o dia 29 de dezembro de 2024. Chega de violência contra nossos corpos! Contra nossos direitos”, afirmou, em nota, a Apib.

O MJSP afirmou que “equipes de prontidão foram mobilizadas para reforçar o patrulhamento e proteger a comunidade. A pasta também determinou o aumento de 50% no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública na área. O reforço está em deslocamento e estará totalmente operacional ainda neste sábado (4/2)”.

As investigações estão sendo realizadas pela Polícia Federal, enquanto o policiamento é feito em conjunto pela Polícia Militar do Paraná e a Força Nacional de Segurança Pública.

O MJSP afirma que realiza um monitoramento contínuo para evitar novos incidentes.

“Diante do risco de novos ataques, equipes de prontidão e sobreaviso foram acionadas para intensificar o patrulhamento na área, reforçando a segurança e auxiliando na relocação de moradores para áreas mais protegidas dentro da aldeia”, afirmou a pasta.

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