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Quatro estados aumentam nível de alerta para varíola dos macacos

Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo emitiram alertas para as vigilâncias epidemiológicas locais

atualizado

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O aumento dos casos de varíola dos macacos no mundo colocou em alerta ao menos as secretarias de Saúde de quatro estados brasileiros, que aumentaram o nível de alerta para localizar casos suspeitos.

Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo emitiram alertas para as vigilâncias epidemiológicas aumentarem o nível de atenção e permanecerem em sentinela para hipotéticos casos.

A doença já foi identificada em Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Espanha, Irlanda do Norte, Argentina, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália, Suécia, Áustria e Suíça.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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A principal ordem é que os casos em investigação sejam comunicados para o registro na Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública.

No comunicado capixaba, as autoridades sanitárias ressaltam a necessidade de tratamento rápido e do isolamento do paciente suspeito.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia fez recomendações sobre a prevenção do contágio pela varíola de macaco.

Segundo a pasta, residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos.

“Entre os cuidados, estão o de abster-se de comer ou manusear caça selvagem, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar contato com pessoas infectadas e usar objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele”, informa, em nota.

Anvisa e Ministério da Saúde

Contra a doença, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos contra a transmissão da varíola dos macacos.

O Ministério da Saúde instalou, na segunda-feira (23/5), uma sala de situação para monitorar uma possível chegada da varíola dos macacos no Brasil. Até o momento, o país não identificou nenhuma infecção pela doença.

A doença

A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.

A varíola de macacos é transmitida, primariamente, por contato com esquilos ou macacos infectados e é mais comum em países africanos – antes do surto atual, só quatro países fora do continente já tinham identificado casos na história.

Os cientistas acreditam que a taxa de mortalidade da doença é semelhante à da primeira cepa da Covid-19, de 1 a cada 100 infectados.

Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição (que é considerada erradicada no mundo) também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.

Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo.

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