Quase 60 pessoas passam mal após comerem torta fria em Pelotas (RS)
Todas haviam consumido uma torta fria de frango, tradicionalmente servida durante a ceia de Natal, adquirida em uma lanchonete de Pelotas
atualizado
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Um possível surto de intoxicação alimentar em Pelotas, no Rio Grande do Sul, está sendo investigado após 57 pessoas apresentarem sintomas como febre, náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais.
Todas haviam consumido uma torta fria de frango, tradicionalmente servida durante a ceia de Natal, adquirida na lanchonete Circulu’s Lanches, na área central da cidade.
Entre os afetados 22 pessoas precisaram de atendimento médico. A Vigilância em Saúde do município foi acionada e iniciou uma investigação na quinta-feira (26/12).
Os agentes inspecionaram o estabelecimento e coletaram amostras de alimentos, incluindo ingredientes como maionese, palmito e azeitona, além de materiais biológicos das pessoas que relataram os sintomas.
As amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen), em Porto Alegre, que deverá analisar o agente etiológico responsável e confirmar se a torta foi, de fato, a origem do problema. Os resultados devem ser divulgados nos próximos dias.
O que diz a empresa que vendeu a torta
A Circulu’s Lanches, empresa responsável pela fabricação e venda da torta, divulgou uma nota oficial nas redes sociais.
No comunicado, a lanchonete expressou preocupação com os relatos e informou estar conduzindo testes internos para entender o que houve no caso.
A empresa também garantiu que colabora ativamente com as autoridades e destacou a trajetória de 33 anos no mercado, pautada por rigorosos padrões de higiene e segurança alimentar.
“Estamos atentos e disponíveis para prestar esclarecimentos às famílias impactadas. Caso haja a confirmação da correlação dos sintomas apresentados com o produto do Circulu’s Lanches, prestaremos todo apoio e assistência”, informou a empresa na nota.
Apesar disso, a Vigilância Sanitária não encontrou irregularidades durante a inspeção inicial no estabelecimento, o que mantém a origem do surto em aberto até o resultado das análises laboratoriais.