Qual é o potencial da subvariante da Ômicron detectada no Rio
Representantes do município e do estado do Rio descartam risco de novo crescimento de propagação em decorrência de subvariante da Ômicron
atualizado
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Rio de Janeiro – A presença da subvariante da Ômicron confirmada na cidade do Rio não representa uma ameaça adicional, com risco de haver uma nova curva ascendente de casos, de acordo com as autoridades de saúde do município e do estado.
“Não é uma nova variante. É uma subvariante, com características muito semelhantes às da variante Ômicron, a ponto de não ser classificada como uma nova variante. A gente não acredita que a subvariante apresente uma capacidade de transmissão maior ou mesma uma gravidade maior (aos pacientes infectados)”, afirmou o secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, na manhã desta segunda-feira (7/2) em entrevista à TV Globo.
O governo do estado do Rio confirmou na noite da última sexta-feira (4/2) dois casos de pacientes infectados pela subvariante da Ômicron, chamada de BA.2, na capital.
A análise, que confirmou a presença da BA.2, foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, acrescentou que os dois pacientes infectados não apresentaram qualquer sintoma mais grave. “A subvariante se comporta da mesma maneira que variante Ômicron. Por esta razão, não há nenhuma possibilidade de se alterar o cenário epidemiológico”, ponderou Soranz.