Quadrilha de Confresa: 16 são mortos após novo confronto com a polícia
Quadrilha de Confresa está foragida desde 10 de abril, quando tentou assaltar um transportadora. Até o momento, há cinco presos e 16 mortos
atualizado
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Com o novo confronto entre policiais militares e criminosos da quadrilha envolvida com uma tentativa de assalto em uma transportadora de valores no município de Confresa (MT) na noite de segunda-feira (8/5), o número de mortos subiu para 16. Após a tentativa de assalto em Mato Grosso, o embate ocorreu em uma zona rural de Tocantins, entre o povoado Café da Roça e a Fazenda Jan. Nenhum policial ficou ferido.
Segundo relatos, um suspeito foi baleado e levado ao hospital de Marianópolis (TO), mas não resistiu. As autoridades recomendam que moradores da região evitem, por enquanto, acessar a rodovia TO-080 e proximidades.
A Operação Canguçu começou em 10 de abril, um dia após os criminosos invadirem o quartel da PM de Confresa. Em nota, a Polícia Militar de Tocantins (PM-TO) afirmou que a Operação Canguçu continuará “até que possamos devolver a tranquilidade à comunidade atingida”.
Durante as buscas, a PM encontrou restos de milho e sal com ureia — usado na alimentação de gado —, que, ainda segundo a corporação, era a base da alimentação dos criminosos da quadrilha. Até o momento, cinco integrantes do grupo foram presos e 16 acabaram mortos durante os confrontos. Participam da caçada quase 350 agentes das forças policiais de cinco estados: Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Pará e Minas Gerais.
Os militares apreenderam 16 armas; entre elas, dois dois fuzis .50 e 11 AK-47, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Entenda a perseguição
Em 9 de abril, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar de Confresa, em Mato Grosso. A quadrilha rendeu os PMs dentro da base e ateou fogo no local. Eles fugiram para Tocantins pelo rio. De acordo com os militares, o grupo tinha embarcações preparadas.
A trajetória de terror do grupo continuou pela cidade. Eles explodiram um carro, os destroços destruíram o telhado de uma casa e uma igreja, e paredes da sede da Brinks — empresa de transporte de valores. Além disso, o grupo espalhou alguns explosivos pelo município.