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Quadrilha de agiotas é condenada por extorquir e ameaçar devedor em SP

Chefe da organização criminosa recebeu pena de 28 anos e 7 meses de prisão. Vítima devia cerca de R$ 180 mil e chegou a ser sequestrada

atualizado

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São Paulo – Integrantes de uma quadrilha de agiotas foram condenados pelo juiz Roberto Ranieri Simão, da 3ª Vara Criminal do Foro de Araraquara, no interior de São Paulo. Eles foram acusados de extorquir e ameaçar de morte um homem que os devia R$ 180 mil devido a cheques descontados.

A família da vítima também foi alvo dos criminosos, que chegaram a tomar as chaves de uma loja de piscinas do devedor e pedir a casa da mãe da vítima como “garantia”.

Os crimes considerados na denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) foram ameaça, extorsão, sequestro, lavagem de dinheiro, associação criminosa e usura (cobrança de juros acima dos limites previstos por lei).

Preso, o chefe da quadrilha, João Roberto Biscassi, recebeu a maior pena do bando: 28 anos, sete meses e seis dias de prisão, inicialmente em regime fechado, e pagamento de 62 dias-multa. Outros dois réus encarcerados são os irmãos Claudemir e Daniel Pedrozo da Silva. As penas fixadas para eles foram, respectivamente, 13 anos, cinco meses e 25 dias e 11 anos, 11 meses e dois dias de reclusão, também em regime fechado.

No caso de Jéssica de Souza Sapucaia e Maria Aparecida Silverio Biscassi, mãe de João Roberto, foram condenadas a quatro e cinco anos em regime semiaberto.

Dificuldades financeiras

A vítima contou à Justiça que, de fato, pediu empréstimo ao líder na quadrilha, mas começou a enfrentar dificuldades financeiras e ser “cobrado intensamente pelo réu, com várias ameaças de agressão e morte”. O homem disse também que João Roberto ordenou o fechamento de sua loja e retirou pertences como ar condicionado, computadores e máquina de café.

Além disso, João Roberto, Claudemir e Daniel também sequestraram a vítima, que relatou ter sido agredida pelo líder da quadrilha. O papel da mãe de João e de Jéssica era ocultar o dinheiro e os bens oriundos da ação criminosa. Elas também “emprestavam” os nomes para que quantias fossem depositadas em contas além da de João, como forma de lavar o dinheiro do crime.

Isso foi comprovado pela polícia quando uma caixa com documentos, cheques e relógios do acusado foi encontrada com Maria Aparecida.

O Metrópoles procurou as defesas dos réus, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto.

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