metropoles.com

Quadrilha da influencer Rayane aplicava, de Copacabana, golpes no Sul

Segundo a polícia, Alexandre Navarro, namorado de Rayane Figliuzzi, movimentou R$ 2 milhões em dois meses; só em SC, foram 15 vítimas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Rayane Figliuzzi
1 de 1 Rayane Figliuzzi - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Um apartamento em Copacabana, zona sul do Rio, serviu como base para a quadrilha da blogueira carioca  Rayane Figliuzzi, de 24 anos, aplicar o chamado “golpe do motoboy” em idosos de Santa Catarina e Paraná. A fraude consiste em se passar por agente bancário para mandar um motoboy buscar o cartão de crédito com senha na casa das vítimas.

O endereço usado pelos criminosos foi mapeado por agentes da Polícia Civil catarinense. “Identificamos o local que funcionou como uma central clandestina telefônica há quatro meses, mas eles já tinham desativado a base”, disse o delegado Attilio Guaspari Filho,da 5ª Delegacia de Polícia da Capital, de Santa Catarina, ao Metrópoles.

5 imagens
Rayane e o companheiro  Alexandre Navarro Junior, o Juninho, de 28 anos, acusado de liderar a quadrilha
Em 2017, Rayane participou do clipe Aquela Mina, do MC Mateus
Da esquerda para a direita, Mariana Serrano de Oliveira, Gabriela Silva Vieira, Rayane Sousa, Anna Carolina de Sousa  Santos e Yasmim Navarro
Rayane Figliuzzi
1 de 5

Rayane já tinha sido presa em dezembro do ano passado

Reprodução
2 de 5

Rayane e o companheiro Alexandre Navarro Junior, o Juninho, de 28 anos, acusado de liderar a quadrilha

Reprodução
3 de 5

Em 2017, Rayane participou do clipe Aquela Mina, do MC Mateus

Reprodução
4 de 5

Da esquerda para a direita, Mariana Serrano de Oliveira, Gabriela Silva Vieira, Rayane Sousa, Anna Carolina de Sousa Santos e Yasmim Navarro

Divulgação
5 de 5

Rayane Figliuzzi

Reprodução

O grupo de 14 denunciados à Justiça por estelionato e organização criminosa é conhecido como “Família Errejota”. Segundo o delegado, eles são chefiados por Alexandre Navarro Júnior, o Juninho, namorado de Rayane, também conhecida como Ray, com quem ele tem um filho de 6 meses.

“Em dois meses, o Júnior movimento R$ 2 milhões. Em Santa Catarina, foram 15 vítimas. Eles agiam no Balneário Camboriú e Florianópolis, além de Curitiba, no Paraná”, afirmou Attilio Guaspari Filho. O bando está com prisão decretada pela Justiça de SC.

Blogueiras golpistas no Rio

Irmã de Juninho, Yasmin Navarro também é considerada foragida da Justiça catarinense. Ela é um elo entre a quadrilha dele e uma outra formada só por mulheres. Em 7 de julho de 2021, ela foi presa no Rio acusada de integrar o bando das blogueiras golpistas.

O grupo, que ostentava vida de luxo nas redes sociais, atuava com fraude em cartões bancário, mesmo esquema da “Família Errejota”.

Yasmin ficou 20 dias presa e foi solta por falta de denúncia do Ministério Público. Quando houve nova decretação de prisão, ela não voltou à cadeia e, hoje, é considerada foragida da Justiça.

Prisão domiciliar

Já Rayane foi presa por policiais militares em um restaurante em Areal, região serrana do Rio, no domingo (13/2), mas vai ficar em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, por ordem da Justiça catarinense.

Ao Metrópoles, o advogado Norley Thomas Lauand afirmou que vai provar que a jovem é inocente. “Ela vai ficar em casa em não pode ter contato com outros investigados. A Rayane é mãe de um bebê de 6 meses”, disse.

Antes de ter a ficha criminal revelada pela polícia, Ray era conhecida por ser atriz e modelo com mais de 88 mil seguidores nas redes sociais.

De família de classe média da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, a jovem participou do clipe da música Aquela Mina, do MC Mateus.

O golpe

De acordo com as investigações da Polícia Civil catarinense que começaram em dezembro de 2020, a quadrilha de Ray ligava para as vítimas como se fosse representante de agências bancárias. Os criminosos comunicavam aos alvos do golpe a existência de uma compra suspeita, pediam a senha e mandavam um motoboy recolher o cartão.

“Tanto a Yasmin, que já chegou a ser presa no Rio com outras golpistas, quanto a Rayane cederam o CNPJ que tinham de suas empresas para a quadrilha usar maquininhas de cartões e depois o dinheiro obtido de forma ilegal era sacado pelos criminosos”, explicou o delegado Attilio Guaspari Filho.

O caso segue em andamento na Justiça de Santa Catarina.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?