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PT condena assassinatos do Hamas e acusa Israel de genocídio

Diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniu nesta segunda-feira (16/10) para tratar da situação na Palestina e em Israel

atualizado

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Em reunião realizada nesta segunda-feira (16/10), o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou resolução em que condena os assassinatos e sequestros de civis do Hamas e acusa Israel de genocídio.

“O PT condena, desde sua fundação, todo e qualquer ato de violência contra civis, venham de onde vierem. Por isso, condenamos os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz a resolução.

O partido diz que apoia, desde os anos 1980, “uma luta do povo palestino pela sua soberania nacional, bem como a Resolução da ONU pela constituição de dois Estados Nacionais, o Estado da Palestina e o Estado de Israel”.

A resolução ainda frisa que o PT historicamente mantém relações partidárias unicamente com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), assim como com a Autoridade Nacional Palestina sediada em Ramallah.

Aprovação do governo

O partido ainda parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos “esforços compreendidos” na repatriação rápida de brasileiros na região do conflito e pelo acesso à ajuda humanitária na região da Faixa de Gaza.

A repatriação do governo federal é chamada de Operação Voltando Em Paz e, só na última semana, já trouxe 916 pessoas ao Brasil, todas provenientes de Israel. O quinto voo chegou ao Brasil na madrugada de domingo (15/10), tendo pousado no Rio de Janeiro e desembarcado 215 pessoas.

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“O PT manifesta apoio à atuação do Brasil, inclusive no Conselho de Segurança da ONU, em linha com a tradição diplomática brasileira, em prol de um cessar-fogo imediato e pelo cumprimento das resoluções da ONU, especialmente as que garantem a existência do Estado da Palestina e uma relação pacífica com Israel”, completa o texto.

Situação atual

número de vítimas na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas aumentou. No domingo, o registro é de 4.070 óbitos entre os dois povos. O Ministério da Saúde palestino contabilizou 2.670 mortes no conflito. Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Além disso, há mais de 13 mil feridos, sendo 3,5 mil em Israel e 9,6 mil em Gaza.

O ataque à Faixa de Gaza ocorrerá “muito em breve”, de acordo com o discurso do porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, transmitido na noite de sábado (14/10). Ele, contudo, não afirmou quando a ofensiva ocorreria, e reforçou o pedido para que civis se mudassem para o sul de Gaza.

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