PSol quer que STF apure atuação de parlamentares em atos terroristas
Partido pediu a inclusão de 11 parlamentares, entre senadores, deputados federais e estaduais, na investigação dos atos antidemocráticos
atualizado
Compartilhar notícia
O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que 11 parlamentares sejam incluídos no inquérito que investiga os atos antidemocráticos em Brasília. A sigla argumenta que os congressistas apoiaram, por meio das redes sociais, as ações terroristas.
Entre os parlamentares apontados pelo partido para a investigação, estão nomes importantes ligados diretamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Magno Malta (PL), que chegou a ser cogitado como vice de Bolsonaro nas eleições de 2018, é o único membro do Senado na lista. No último pleito, foi eleito senador por Espírito Santo com mais de 821 mil votos.
O ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), também foi incluído na lista por estimular os atos que deixaram um rastro de destruição em Brasília.
Entre deputados federais estão: Carlos Jordy (PL), Silvia Waiãí (PL), José Medeiros (PL) e Coronel Tadeu (PL), André Fernandes (PL), Clarissa Tércio (PP). Júnior Tércio (PP), Sargento Rodrigues (PL) e Ana Campagnolo (PL), ambos deputados estaduais, encerram a lista.
A ação pede a responsabilização dos parlamentares por “abolição violenta do Estado de Direito, golpe e interrupção do processo eleitoral”. Além da quebra de sigilo telefônico e telemático, o PSol pediu a suspensão das redes sociais dos congressistas e a apreensão de passaportes.