metropoles.com

PSol pede ao STF bloqueio das redes sociais e prisão de Bolsonaro

Pedido será protocolado nesta quarta-feira (11/1) e acontece após nova publicação de Bolsonaro com informações falsas sobre as urnas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Jair Bolsonaro faixa presidencial
1 de 1 Jair Bolsonaro faixa presidencial - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A bancada federal do PSol pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva e o bloqueio das contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. A petição foi protocolada na tarde desta quarta-feira (11/1).

O anúncio foi feito pela líder do partido na Câmara dos Deputados, Sâmia Bomfim (SP): “Como líder do PSol, pedirei o bloqueio das redes sociais de Jair Bolsonaro diante de mais uma demonstração golpista. Durante a madrugada, o ex-presidente postou vídeo com fake news sobre as eleições. Reforçaremos também nosso pedido de prisão preventiva do fascista. Sem anistia!”, escreveu a parlamentar.

A publicação citada por Bomfim foi postada por Bolsonaro na noite de terça-feira (10/1), com informações falsas que levam ao descrédito das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.

Além da suspensão de contas nas redes sociais e a prisão do ex-presidente, o Psol ainda solicitou a quebra de sigilo telefônico e telemático; busca e apreensão e provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos e a apreensão do passaporte do ex-Presidente.

O documento encaminhado ao STF, a sigla afirma que “é evidente que Jair Bolsonaro vem utilizando suas redes sociais de maneira a coordenar sua base terrorista, motivo pelo qual pugnam os requerentes, a fim de evitar a incitação de novos atos como os ocorridos em 08/01/2023, a imediata suspensão de todos os seus perfis, sendo o investigado proibido de se continuar seu processo de incitação ao crime”.

Fake News

Em vídeo compartilhado por Jair, o procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi “escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral”.

Após a repercussão negativa, a publicação foi excluída das redes sociais do ex-presidente, que encontra-se, atualmente, na Flórida (EUA), para onde foi no fim do ano para tirar férias.

Durante o mandato, Bolsonaro duvidou da efetividade do sistema eleitoral diversas vezes e insuflou em seus apoiadores o mesmo comportamento. Depois de ser derrotado nas urnas pelo candidato petista, o PL, partido de Bolsonaro, chegou a solicitar que o resultado de urnas antigas utilizadas no segundo turno fosse desconsiderado.

A ação, porém, foi negada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, que apontou tentativa de tumultuar o processo eleitoral sem provas concretas e multou a sigla em R$ 22,9 milhões.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?